Você já sentou com uma pessoa negra para ouvir a história que ela/ele têm para contar? Este projeto tem como objetivo destacar os expoentes negros do município de Juiz de Fora e legar exemplos positivos de sucesso de pessoas pretas para as futuras gerações. A reportagem #001 foi sobre Carina Dantas, a #002 foi com Antônio Carlos, a #003 com Geraldeli Rofino, a #004 com Sérgio Félix, a #005 com Fernando Eliotério, a #006 com Maurício Oliveira, a #007 com Ademir Fernandes, a #008 com Gilmara Mariosa, a #009 com Batista Coqueiral, a #010 com Cátia Rosa, a #011 com Eliane Moreira, a #012 com Antônio Carlos da Hora, a #013 com Ana Paula Torquato, a #014 com Alessandra Benony, a #015 com Sil Andrade, a #016 com Joubertt Telles e agora é a vez de #017 Edinho Negresco.
O menino Edison Alexandre dos Reis Santos, nascido em Juiz de Fora – MG no dia 02.12.1976, tinha tudo para se tornar mais um negro, jovem, pobre, periférico e homem a ser preso, como a maioria da população carcerária do Brasil. Mas superou tudo como um Fênix Social, debochou da sociedade racista de Juiz de Fora e reviveu das cinzas do racismo estrutural e se tornou um artista criativo, com muita ironia e humor: "através da minha arte quero mostrar que é possível um negro da periferia vencer na vida". Seu avô materno era de Nova Iguaçu - RJ e a avó de Rosário de Minas - MG, em Nova Iguaçu onde tiveram quatro filhos, três moças e um garoto. A mãe de Negresco Alayde dos Reis era a caçula da família e mais tarde com a irmã Maria da Penha Ribeiro (segunda mãe) vieram morar em Juiz de Fora. Edinho lamenta sua vida nos primeiros anos quando vivia com sua mãe numa situação de muita pobreza: “não tínhamos condições de vida, eu andava pela rua, pedia dinheiro nas casas, dormia debaixo da marquise com a minha mãe e meu irmão”. Se lembrou emocionado da frase que usava: “tem um trocado para a gente comer alguma coisa?”. Morou nos Bairros Santa Rita de Cássia e Dom Bosco. Por volta de 1980 sua tia Maria da Penha se entristeceu com a situação da irmã Alayde e resolveu colocar os meninos de 3 e 4 anos num orfanato e assinou como responsável: “minha mãe biológica não tinha noção de nada”. Os dois inseparáveis irmãos foram levados para o Instituto Jesus no Bairro Nossa Senhora de Lourdes, na Zona Sudeste de Juiz de Fora, uma Instituição filantrópica Espírita, fundada em 1944, que assiste crianças e adolescentes em Juiz de Fora.
Edinho vivia nesse orfanato (foto acima) e só via a família duas vezes ao ano ou se a família fosse visitá-lo, o que raramente acontecia. Edinho e seu irmão um ano mais novo sempre andaram muito juntos: “sou o segundo filho de oito irmãos”, os dois foram viver com a tia por um tempo curto no Bairro Santa Rita de Cássia: “no meu aniversário fizeram um bolo de aniversário de futebol para mim e o primo”. Sobre o pai, Negresco sabe pouca coisa, pois não o conheceu pessoalmente, mas pelos relatos da mãe na época ainda estava vivo e tinha outra família: "sei que era barbeiro, mas nunca procurei pelo meu pai". Infelizmente conheceu pouco seus ancestrais: "é assim que a história vai se apagando".
Edinho foi forçado a amadurecer rápido na infância, adolescência e a juventude dentro do Instituto Jesus: “sou grato, mas fiquei lá até os 16 anos num regime de quartel militar”. O menino Edinho estudava na escola pública Escola Estadual Ali Halfeld no Bairro Nossa Senhora de Lourdes, no mesmo bairro do Instituto Jesus, onde depois das aulas ainda tinha o reforço escolar. Depois passou para a quinta série e foi estudar no turno da noite na Escola Estadual Batista de Oliveira, no Bairro Costa Carvalho. Quando completou 11 anos ele já podia ir passar os fins de semana na casa da tia, que morava no Bairro Jóquei Clube II, zona norte de Juiz de Fora. Aos 12 anos Negresco escolheu ir aprender a trabalhar na marcenaria do Instituto e já no seu primeiro ano passou a sair para trabalhar fora em algumas lojas do centro de Juiz de Fora: “meu primeiro emprego foi no ramo de molduras na Ganha Pouco Molduras: "gostei muito do serviço, mas eu era muito moleque e gastava o dinheiro jogando fliperama”. Depois de três meses no trabalho desistiu, já que no Instituto ele podia brincar e fazer algumas atividades: “eu passei a ajudar na cozinha servindo as mesas”. Edinho conta que passou essa época sem tristeza pois tinha saído da rua, tinha um teto pra morar e não passava mais fome: “tinha também um lado ruim de apanhar quando aprontava, mas a disciplina me ajudou a me desenvolver”.
Quando completou o ensino médio em 1992 aos 16 anos, Edinho passou a morar com o irmão, a tia e dois filhos dela no Bairro Jóquei Clube II, zona norte de Juiz de Fora: "considero a minha tia Maria da Penha Ribeiro como minha segunda mãe e chamo ela de mãe até hoje". Nessa época ele frequentou a escola pública Escola Estadual Clorindo Burnier, no Bairro Barbosa Lage, perto do bairro onde morava. Na infância e juventude ele já gostava de música e cresceu escutando muito reggae nacional e internacional, muito influenciado pelos estilos como MPB, pop rock nacional e internacional. Foi sobre essa fase de sua vida que Negresco escreveria mais tarde em 2020 a música “Rap do Jóquei II” lembrando do seu tempo de criança no bairro onde sua tia morava. (Áudio abaixo depois de parte da letra)
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Mas que saudade do meu tempo de criança
Onde eu passei a minha infância e juventude
Naquele tempo tudo era diferente
As brincadeiras eram simples e divertidas
Bolinha de gude, corrida de tampilinha
Primeiro chefe, garrafão, mamãe da rua
Jogar um bete, pique esconde e queimada
Roda o pneu, pula corda e amarelinha
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Além de estudar, como todo jovem pobre ele teve que trabalhar, foi servente de pedreiro e pintor até chegar a hora de se alistar no exército: “não quis servir porque o Instituto tinha sido um quartel”. Aos 18 anos conseguiu ser liberado do serviço militar e pode ir procurar emprego: “eu já sabia que queria trabalhar e conquistar minhas coisas”. Negresco sonhava muito em cursar uma Faculdade de Turismo, pois é uma pessoa que por causa da sua vida no orfanato não gosta muito de rotinas. Mas em 1994 lá estava ele distribuindo currículo e com uma marmita pronta na bolsa. E não é que Negresco conseguiu um emprego no ramo de molduras de madeira: “mas nessa primeira empresa eu sofria muita pressão, não tinha tranquilidade e não podia exercitar minha veia artística”. Tranquilo, Edinho já sabia que o que é do homem o gato não come, então seguiu sua vida acostumado com as dificuldades. Como não estava mais na escola, Negresco queria um hobby para as horas de lazer e foi o amigo de infância Carlos Roberto Fortunato que falou pra ele: "você aprenderia muito fácil a tocar violão pela sua paciência".
Mas já ganhava seu salário e em 1996, com vinte anos, resolveu comprar um violão (fotos abaixo) para estudar como hobby. Decidido entrou para fazer aulas de violão no Centro Cultural Pró-Música e aos poucos foi aprendendo a tocar e cantava só entre amigos. Ele se descobriu como compositor e resolveu tirar suas músicas do papel e mostrar para o mundo inteiro seu estilo musical. No início tocava Milton Nascimento, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Djavan, Roberto Carlos, Tim Maia, que se tornaram sua principal influência musical.
Desde 1998 foi trabalhar na loja Itamar Molduras, na rua Espírito Santo, onde ficaria por sete anos. Edinho passou a tocar como músico amador nos bares da cidade e exercitar seu hobby. Mas para ele era difícil trabalhar de dia e tocar à noite. Acabou cansado e desistiu, pois ele sabia que para fazer música bem-feita seria preciso ensaiar e relaxar: "o sonho de ser músico ficou adormecido, mas não esquecido". Em tom educativo e pensando no destino de muitos de seus amigos presos, viciados ou mortos Edinho Negresco comporia mais tarde em 2020 a música “Seu Destino”. (Áudio abaixo depois de parte da letra)
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Paraíso de cocaína / Baseado só no jornal
Fuma crack pedra / ensina / Nesse rumo você vai se dar mal
Essa vida que você leva o seu destino / Está traçado
isso não é vida não / Fugindo dos homens da lei /
que te querem por no xadrez / para você pagar o que você fez
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Enquanto Edinho conversava comigo ele mantinha sua voz calma e até com certa timidez, mas com o violão demonstrou muita segurança: “sempre fui um cara pacífico, tranquilo, sempre apaziguei, desde quando vivi no Bairro Jóquei Club II, na periferia da zona norte de Juiz de Fora”.
Há 18 anos, desde 2005 foi trabalhar como moldureiro na Quadrarte Molduras LTDA, na Av. dos Andradas, 512, no centro da cidade. Está lá até hoje, pois passou a sentir muito prazer no trabalho e também foi percebendo que poderia desenvolver sua arte. E o seu trabalho artístico passou a ser a metáfora de sua vida, fazendo artes com os restos das molduras dos quadros chiques, como ele mesmo sobreviveu quando criança se alimentando de restos da sociedade. (Foto acima e ao centro Fernando Priamo TM)
Edinho Negresco passou a juntar as sobras das molduras que seriam descartadas no cotidiano da molduraria e iniciou a criação de suas obras de arte: “com os pequenos triângulos das sobras componho barcos, seres e formas abstratas”. Ele começou fazendo somente para enfeitar sua casa, mas seus amigos o incentivaram a vender. Em seus trabalhos Negresco usa muito a geometria, matéria que gostava na escola: "a geometria é sagrada e a linguagem secreta do universo". Ele tentou vender na feira de domingo da Avenida Brasil: “não vendi nada”, precisava de um espaço melhor que valorizasse sua arte. (Foto acima esquerda de Marcelo Ribeiro TM)
Por volta dos trinta anos de idade, a partir de 2006, iniciou a compor suas próprias canções, que até hoje são de letras muito forte, num processo criativo que ele escreve a melodia e letra ao mesmo tempo: "vendo que eu tinha talento, voltei para as aulas de violão na Pró-Música". Começou com ajuda do professor Marcelo a escrever suas canções num caderno e criava os arranjos que se tornariam um sucesso em 2020. Foram várias composições e vários gêneros, romântico, pop, reggae, axé e até gospel, falando do cotidiano que vive, uma poesia tipo sátira com uma boa pitada de humor. Negresco combina muito balanço e swing no estilo meio soul-black-music e mistura com samba-rock. Passeando num sábado pela Praça Jarbas de Lery Santos, no Bairro São Mateus, Edinho entrou pela feira de artesanatos e na hora sabia do seu destino: “pedi uma barraca e já estou há 15 anos na feira”. Desde 2008, todos os sábados expõe seus artesanatos na feira que a Associação de Artesãos de São Mateus promove. Hoje é ele o responsável por montar as barracas desde 6 horas da manhã e desmontar a feira no final do dia. Sua arte ele batizou de "Artesanato Triangan". (Vídeo abaixo)
Negresco é otimista e lembra dos desafios, da força e da coragem que precisou para enfrentar os obstáculos. Mas lamenta que muitos amigos pararam no meio do caminho: "sonho em ter meu próprio ateliê, porque lá em casa já não tem mais espaço para fazer e guardar os quadros". Consciente de sua origem e suas dificuldades, Negresco pensa em levar sua arte para a juventude e mostrar a beleza de se fazer obras com sobras, reciclar e ajudar a preservar a natureza. Desde quando começou a participar da feira e compor, Edson percebeu que precisava de um nome artístico que o definisse bem e valorizasse sua negritude: "Bob Chocolate não era bem o que eu queria". No início de sua vida o menino não gostava muito de estudar português, mas hoje é uma pessoa hábil para brincar com as palavras e seus significados. (Caderno de composições na foto do meio e abaixo)
Assim matutou longamente a ideia e surgiu na sua cabeça sua nova identidade artística: “escolhi assinar Edinho Negresco por ter orgulho da cor e o nome composto junto com meu apelido Edinho ser bem sonoro e identitário”. Até hoje o multi-talento usa Edinho Negresco nas suas atividades como artista plástico, artesão, cantor, compositor, violonista e intérprete. Em setembro de 2008 Negresco gravou na Agência Camarim Produtora & Marketing alguns vídeos, dentre eles o vídeo & slide show da música composta por ele mesmo, na sua próprio voz, ele era um dos talentos que faziam parte da agência. No vídeo Edinho interpreta sua composição "Na hora do vamos ver". (Vídeo abaixo depois de parte da letra)
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Que vida mais sem graça parar no bar da praça
Tomar uma cerveja ou cachaça
De repente aparece até gente que nem te conhece
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É engraçado ter amigos pra beber
Na hora do vamos ver eu não vejo ninguém
Sem eu poder eu emprestei aquela grana
Se eu for cobrar ainda me chamam de sacana
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Em 2009 com 33 anos se casou com Regina Mendes da Silva e o casal foi morar no Bairro Bandeirantes. Ela trabalhava como doméstica e conseguiu comprar um apartamento no Bairro Previdenciários: “que na época conseguimos colocar para alugar e onde moramos hoje”. Como quem passou por dificuldades, ele sabe que para ter algo é preciso trabalhar, mas o esforço é sempre recompensado”. Neste mesmo ano Edinho lançou seu Blog visando a divulgação independente de sua arte: "foi uma época de explosão artística criativa e de busca da minha identidade visual para me posicionar no mercado musical de Juiz de Fora e do Brasil". Na foto abaixo vê-se algumas tentativas de um visual próprio para seu estilo único, aliando a mineirice às suas histórias reais, unindo as realidades periféricas locais com suas influências internacionais Rastafari de Bob Marley, além de inserir as cores características da Jamaica: "mas minha cor preferida é mesmo o azul", confessou.
Em 2010 Negresco com seu empreendedorismo estava sempre pelos bares e montava ele mesmo seus convites. (Foto abaixo e a esquerda) Na época fazia muito sucesso, cantava suas próprias canções e também era muito aplaudido por seu estilo Reggae e por sua voz parecida com a do cantor carioca "Seu Jorge". Por seu valor artístico foi convidado por vários programas e foi a atração do programa Léo de Oliveira, no dia 23.03.2010, na Rádio Globo AM 910 de Juiz de Fora. Durante sua participação, o cantor e compositor contou sua história de vida para o radialista e para os ouvintes. Além de interpretar sucessos de artistas famosos, ele apresentou também um repertório próprio, atendeu aos pedidos de músicas dos ouvintes e respondeu com bom humor todas as perguntas dos que ligaram para o programa. Ao final do programa, o radialista Léo de Oliveira tocou o violão de Negresco e os dois fizeram uma dupla improvisada e ao vivo. (Fotos abaixo durante a gravação)
Ainda neste ano Edinho Negresco foi entrevistado pela Agência Camarim para uma apresentação da vida de artista e trajetória dos talentos parceiros da empresa. (Vídeo abaixo)
Sua busca por inspiração o levou a pensar muito sobre negritude, questão capilar e o levou à trançar os cabelos, usar cabeleira black power, deixar o cabelo solto, sempre criativo e experimental: "não gosto de dreadlock pois não dá pra mudar muito e eu gosto de variar". Ele contou que os dreadlocks eram usados por guerreiros africanos como forma de intimidar os inimigos e na religião Rastafari, o cabelo revela um temor (dread) ao Senhor: "e eu não quero impor temor para ninguém, sou da paz". Ele gosta da liberdade de colocar uma trança azul, mudar de cor e curtir sua negritude: "minha personalidade pede mudança sempre", enfatizou.
Em 2018 perdeu o irmão e a mãe biológica: “mesmo que ela não tenha cuidado direito dos filhos, cuidamos dela aqui em casa quando ela adoeceu”, contou com coração nobre. Depois do luto Negresco queria muito fazer um CD só seu com as músicas que ele já tinha escrito de forma autoral, compondo a letra e a música ao mesmo tempo, bem como acrescentando uma nota musical naquele acorde tão bonito! E não demorou, em outubro de 2020 Edinho realizou seu sonho de juventude e lançou o seu primeiro álbum pela gravadora de Juiz de Fora Chamas Record presidida pelo amigo Gerson Carlos Martins: “escolhi a gravadora local pois o Gerson me proporcionou parcelar os altos custos em muitas parcelas”, sorri. Capa do disco na foto abaixo e do meio, sucesso garantido.
Negresco ainda promete muito mais sucessos no decorrer da sua carreira. Uma das músicas mais emblemáticas do Álbum CD “Meu estilo Poético” com 10 músicas autorais e 50 minutos de puro deleite é “Meu estilo doidão” onde ele homenageia o ídolo Bob Marley em estilo reggae. Ele comentou que por ter um visual mais solto, ser preto e usar tranças, as vezes as pessoas o abordavam e perguntavam se ele tinha drogas ou se poderiam acender um cigarro de maconha: "mas sempre falei com humor que nunca tinha fumado e que não precisava de drogas para ser feliz". E isso refletiu em suas canções e na sua busca para que as pessoas parem de julgar o outro sem conhecê-lo. (Vídeo abaixo depois do refrão maravilhoso)
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Eu não sou Bob Marley / Mas Bob Marley está sempre comigo
Eu não sou Bob Marley / Eu não preciso fumar pra ficar contigo
O meu estilo e esse o que você tem a ver
Não aceito que me julguem sem me conhecer
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Mas no final de uma vida de dificuldades, racismo estrutural e privações Negresco ainda achou espaço no coração para romantismo e escreveu a balada “Tudo Perfeito”. Na conversa ele declama espontaneamente uma de suas poesias em combate ao racismo: “Eu sou a água bem coada / Que é tomada com muito sabor / A tinta de uma pena / Que nos libertou”. Como bom carioca do brejo de Xisdifora Edinho fala de amor, praia, mar e fogueira na areia da praia. Um perfeito representante poético da nossa mineirice carioca, que vem desde os tempos do Brasil Colônia, quando a ligação do nosso município Santo Antônio do Paraibuna era umbilical com a capital Rio de Janeiro. (Áudio abaixo depois da letra)
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Tudo perfeito só eu e você aqui
Quero mergulhar nos seus olhos sentir a força do olhar
Como as ondas das águas do mar
Entrar nestas águas de águas calmas vou me entregar de corpo e alma
Oh! Gaivota me ajude mergulhar neste amor
Mergulhar bem no fundo esquecer este mundo hoje eu só quero você
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No seu canal do Youtube Edinho Negresco se apresenta com deboches e paródias de músicas nacionais e estrangeiras com letras bem locais e de protesto em situações do cotidiano. Como a música “Zeca paga o Edinho”. (Vídeo abaixo)
Para quem chegou até aqui sabe que Edinho Negresco é com certeza um “Fênix Social e Artístico” e faz parte visceral das Nossas Riquezas Pretas de Juiz de Fora. Se você quer conhecer este artista ao vivo, não deixe de conferir suas apresentações gratuitas e acústicas todas as quintas-feiras de 18:30 às 20:00 horas com o show "Quinta de Bom Tom" no espaço democrático do Tom Lanches Hamburgeria, na Rua Mariano Procópio 3, no Largo do São Roque, ao lado do Posto Ipiranga, ou entre em contato pelo Whatsapp +55 32 98818-1790.
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