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Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025
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Wellington Alves – Apaixonado por Transformar Vidas

Nossas Riquezas Pretas de Juiz de Fora #045

Alexandre Müller Hill Maestrini
Por Alexandre Müller Hill...
Wellington Alves – Apaixonado por Transformar Vidas
Wellington Carlos Alves
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O objetivo dessa série é dar visibilidade para aqueles que a sociedade sempre tentou tornar invisíveis. Assim nasceu a série Nossas Riquezas Pretas de Juiz de Fora. O #NossasRiquezasPretasJF é um projeto antirracista do Instituto Autobahn que visa destacar os expoentes negros do município de Juiz de Fora e legar exemplos positivos de sucesso para as futuras gerações. Iniciado em 2023 com o formato de coluna na RCWTV, a reportagem #001 foi sobre Carina Dantas, #002 Antônio Carlos, #003 Geraldeli Rofino, #004 Sérgio Félix, #005 Fernando Eliotério, #006 Maurício Oliveira, #007 Ademir Fernandes, #008 Gilmara Mariosa, #009 Batista Coqueiral, #010 Cátia Rosa, #011 Eliane Moreira, #012 Antônio Hora, #013 Ana Torquato, #014 Alessandra Benony, #015 Sil Andrade, #016 Joubertt Telles, #017 Edinho Negresco, #018 Denilson Bento, #019 Digo Alves, #020 Suely Gervásio, #021 Tânia Black, #022 Jucelio Maria, #023 Robson Marques, #024 Lucimar Brasil, #025 Dagna Costa, #026 Gilmara Santos, #027 Jorge Silva, #028 Jorge Júnior, #029 Sandra Silva, #030 Vanda Ferreira, #031 Lidianne Pereira, #032 Gerson Martins, #033 Adenilde Petrina, #034 Hudson Nascimento, #035 Olívia Rosa, #036 Wilker Moroni, #037 Willian Cruz, #038 Sandra Portella, #039 Dandara Felícia, #040 Vitor Lima, #041 Elias Arruda, #042 Bruno Narciso, #043 Régis da Vila, #044 Claudio Quarup, #045 Wellington Alves, #046 Lucimar Silvério, #047 Paul Almeida, #048 Negro Bússola, #049 Zélia Lima e #050 Paulo Cesar Magella.

Por Alexandre Müller Hill Maestrini

Wellington Carlos Alves nascido e criado no Bairro Santa Efigênia em Juiz de Fora – MG em 31.05.1974, é mais conhecido como ‘Wellington do Conselho’. Com uma vida inteira dedicada à cidadania e ao social, ele é hoje bacharel em Administração Pública (UFJF), Coordenador de Assuntos Políticos da União de Negros pela Igualdade (Unegro/JF), membro do Conselho Municipal de Saúde (PJF), conselheiro regional de saúde e conselheiro tutelar do município. Para começo de conversa ele se resumiu: “minha luta é por inclusão, por superação e pelo combate ao racismo e toda forma de preconceito”.
Desde criança ele viu suas avós materna Maria Conceição dos Santos e paterna Onofra Alves lutando para ajudar na criação dos netos e netas: “foram nelas e na minha mãe Maria de Lourdes dos Santos, conhecida como Dona Neném, que eu busquei inspiração pra seguir minha trajetória”, comentou com carinho. Já seu pai biológico Antônio Carlos Alves, conhecido como ‘Cacai’, faleceu quando Wellington ainda era muito novo: “por isso eu não tenho muitas lembranças dele”, porém lembrou que teve a honra de crescer com o padrasto Antônio Benedito, que, juntamente com sua minha mãe, sempre o incentivou a estudar. Fotos dessa fase da sua vida foram raras: “nossa família não tinha condições financeiras para gastar em fotografias”, lamentou.
O menino Wellington e a irmã Daniele da Silva frequentaram a Escola Estadual Marechal Mascarenhas de Moraes (Polivalente Teixeiras), onde Wellington foi integrante do Grêmio Estudantil: “consegui importantes conquistas para a escola, tal como a reforma e a pintura da quadra poliesportiva do colégio e a promoção de eventos para integração dos estudantes”. Com apenas nove anos de idade, em 1983, ele começou sua trajetória que o diferenciaria e nortearia sua vida até hoje: “fui convidado pelo Senhor Alanir de Souza Pinto para ajudar na secretaria da Sociedade Pró Melhoramento (SPM) do Bairro Santa Efigênia e desde então sempre tive envolvido nas lutas sociais”, lembrou do início de sua luta.
Nessa tenra idade, ele se lembra que sua avó materna Maria Conceição dos Santos ia todo dia buscar comida que sobrava do refeitório do Seminário Nossa Senhora do Sagrado Coração, no Bairro Sagrado Coração de Jesus, para superar sua insegurança alimentar: “eu costumava ir com ela e em uma das vezes o padre reitor perguntou se eu estudava”. Wellington comentou que uma das coisas mais importantes na vida é aproveitar as oportunidades certas para se atingir um objetivo.
Sabendo das dificuldades do menino, foi oferecido para que Wellington ficasse no seminário estudando durante o dia e de noite a avó o buscaria, junto com a comida. Ele passou a estudar num local que a atuação eclesial tinha por base a opção preferencial pelos pobres: “foram meus primeiros contatos com as questões sociais”. Logo ele já estava envolvido com as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e as Pastorais Sociais, como a Pastoral da Juventude e Pastoral Afro Brasileira, da Congregação dos Missionários do Sagrado Coração: “fui trabalhar na associação de moradores ajudando nas ações sociais do bairro e ia sempre acompanhando os padres nas lutas da comunidade”.
Foi nessas andanças que Wellington acabou conhecendo muita coisa da área de atuação da criança e adolescente: “me apaixonei por essa área e logo estava envolvido com a pastoral da criança, que apoiava as crianças desnutridas”, lembrou. Na foto abaixo da esquerda, a única foto que ele tem de criança. Ainda na adolescência, Wellington como catequista fez sua crisma na Igreja São Francisco de Assis no bairro Ipiranga (foto abaixo na direita).

Com apenas 14 anos, em 1988, Wellington se lembra de já acompanhar as formulações da nova constituição que estava surgindo: “em especial o tema da criança e adolescente, que era bem debatida”. Segundo o artigo 227 ‘é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão’.
Em 1992 Wellington entrou para o serviço militar, onde ficou por nove anos até 2001, e chegou ao cargo de cabo (‘Cabo Carlos’ na foto abaixo a esquerda em 1995). Ele integrou o Pelotão de Operações Especiais do Exército Brasileiro (PELOPES/MG) no 10° Batalhão de Infantaria Leve em Juiz de Fora – MG. Na época o PELOPES fazia a segurança do então presidente Itamar Franco quando ele estava na região, entre outras missões especiais: “mesmo na reserva me mantive ativo na família infantaria militar, eu comandava a tropa dos reservistas e veteranos nos desfiles de sete de setembro”, comentou com orgulho das amizades que fez. Hoje é o filho ‘Soldado Carlos’ quem segue a trilha do pai e integra o quadro do EB.

Mas seu interesse pelo social sempre foi muito forte e em dezembro de 1999, quando o prefeito de Juiz de Fora Tarcísio Delgado promulgou a nova lei municipal que dispõe sobre a função pública de conselheiro Tutelar do Município, Wellington aos 26 anos se tornou pela primeira vez conselheiro tutelar para o triênio 2000/2003, reeleito para 2004/2006 e seguiu nesta função no triênio 2007/2010. Muito ativo, ele seguiu participando de conselhos e associações.
Como experiente conselheiro tutelar, explicou que: “o conselho cumpre o artigo 5° da constituição que fala que todos são iguais perante a lei e dos direitos da criança e adolescente”. Wellington lembrou do artigo 227 que: “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Wellington explicou que o conselho tutelar é baseado no estatuto da criança e adolescente de 1990 e em juiz de fora é dividido em cinco territórios, cada um atendendo a uma parte da cidade. Em 2023 Wellington foi eleito para um Mandato de três anos 2024/2027 para o Território 2 Conselho Tutelar Sul-Oeste. Explicou que: “quem tem fome, está sem os seus direitos ou sofre violências não pode esperar, e é aí que agimos conforme as necessidades do território de atuação”. Em suas funções como conselheiro ele atua preventivamente dando palestras nas escolas e grupos esclarecendo sobre os direitos: “queremos que as crianças e os adolescentes saibam quais são os direitos e os caminhos para denunciar e reivindicar seus direitos. Atuamos também numa rede de proteção para proteger nossas crianças e adolescentes”.
Em 2008 Wellington entrou para a União de Negras e Negros pela Igualdade (UNEGRO/JF) e vem participando da UNEGRO/MG e da UNEGRO nacional: “desde o início estamos combatendo o racismo e todas as formas de opressão. Convoco a todas a se rebelar contra o racismo e juntar-se a nós”. Neste mesmo ano foi candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores e recebeu 1.187 votos, ficando como primeiro suplente: “nossa candidatura era visando dialogar com a juventude e reunir os movimentos sociais em torno do meu nome, mas representando um projeto coletivo e participativo”.
No dia 25.3.2010, ele se lembra que cerca de 150 famílias e estudantes das universidades federais de Viçosa e Juiz de Fora ocuparam um dos grandes latifúndios improdutivos da zona da mata mineira. A antiga fazenda Fortaleza de Sant’Anna teve seu histórico de exploração, trabalho escravo e improdutividade ressignificados com a chegada do MST às terras: “atuei dando apoio e suporte logístico para a ocupação do assentamento Denis Gonçalves, localizado no município de Goianá - MG”.

Em 2011 Wellington foi contratado como supervisor de atendimento da Claro no Brasil Center Comunicações, onde ficou até 2022: “eu era responsável pela supervisão das equipes de atendimentos ao cliente; controle de metas e resultados; elaboração de planos de ação para corrigir desvios e atingir as metas estabelecidas, controles de rotinas, jornadas e horários dos colaboradores”, comentou (fotos acima).
Por conta das questões financeiras dos pais e a dinâmica da vida de ter que trabalhar, Wellington não pode entrar na universidade na idade correta. Mas ele queria mais e em 2012, com 38 anos de idade, entrou para a faculdade e em 2017 concluiu seu curso como Bacharel em Administração Pública pela UFJF na modalidade semi-presencial: “como eu sou apaixonado por transformar a vida das pessoas, queria entender um pouco mais desse universo”, comentou emocionado. Nas fotos abaixo da esquerda Wellington comemora sua formatura com a mãe e a irmã. Na foto da direita três gerações comemorando o aniversário da rainha e matriarca.

Depois de graduado, Wellington sempre buscou se aperfeiçoar e fez curso de extensão da Fiocruz no tema ‘Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade’, curso de extensão da Fiocruz em ‘Políticas de Ações Afirmativas’, além de curso na Faculdade Estácio em ‘Gestão de Recursos Humanos’: “sempre busco me atualizar e me aperfeiçoar para poder ajudar com mais propriedade”, confessou sua paixão.

Entre 2015 e 2016 Wellington estava muito engajado nos movimentos sociais e participava das atividades da Casa de Cultura Evailton Vilela (CEEV/JF), baseada na máxima: “a rota de Fuga é cultura e educação, armas infalíveis para o sistema de inclusão”. Na foto acima da direita o grupo do bairro Santa Efigênia idealizadores do projeto ‘Rascunhando o Futuro’, formado por pelos coordenadores Wellington, Elias Arruda, Ramirez Santos, e Negro Bussola em entrevista na Rádio Catedral. Na foto acima da esquerda durante a 5a Feijoada Cultural com Negro Bussola e Sandra Portella.
Muito ativo e requisitado por sua experiência, ele é sempre convidado por várias instituições, em 2018 o Curumim São Benedito realizou atividades do ‘Projeto de vida’ e convidou Wellington para falar para os meninos (foto abaixo): “a plena cidadania passa também por acesso às informação e como conselheiro sempre procuro conversar sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, falar sobre perspectiva, sonhos, vida e superação de desigualdades”.

Em 2020 o PCdoB de Juiz de Fora escolheu Wellington como candidato a vice-prefeito na chapa com o candidato a prefeito encabeçada por Fernando Eliotério: “a luta foi dura, mas aproveitamos o espaço para reforçar a luta contra o racismo”, explicou (fotos abaixo). Nada abala esse lutador na busca pela igualdade, em 2021 Wellington foi eleito como segundo secretário do Conselho Municipal para a Promoção da Igualdade Racial – COMPIR.

No dia 24.09.2022 a Escola Municipal Dr. Adhemar Rezende de Andrade, no bairro São Pedro, promoveu o ‘V Seminário de Direitos Humanos’, que teve como tema central a Saúde Mental. O evento envolveu alunos e professores das turmas de 1º ao 9º ano, além dos funcionários da escola que convidaram para palestrar Wellington, integrante do Conselho Municipal de Saúde, indicado pela comunidade da UBS do bairro Vale Verde: “o objetivo do seminário foi tratar as questões emocionais causadas durante o período da pandemia de 2020 a 2022, desenvolvendo soluções para a autoestima e autoconhecimento”, lembrou.
Em 2022 Wellington foi nomeado membro do Comitê Municipal de Enfrentamento ao Extermínio e Encarceramento da Juventude Negra como representante do Conselho Municipal para a Promoção da Igualdade Racial (COMPIR/JF) e em novembro participou da homologação do Plano Municipal Juventude Quer Viver – Plano de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra de Juiz de Fora. Para ele: “o enfrentamento à violência e ao extermínio da juventude negra deve ser um compromisso prioritário do governo, dada a complexidade deste problema. Deve-se criar medidas e saídas para a elaboração de uma política de segurança que possa ser capaz de apontar medidas concretas que interrompam a curva ascendente da violência urbana, sob uma perspectiva de segurança cidadã preventiva humanizada”, comentou.
Em agosto de 2023 Juiz de Fora promoveu um evento sobre marco legal da primeira infância: "mas nessa ocasião nenhum negro estava entre os ‘autoridades’ participantes", lamentou a falta de representatividade (foto abaixo). O objetivo do seminário do TJMG-JF foi promover a capacitação dos participantes da rede de proteção à infância para identificar as ações e desafios necessários para a implementação da Lei 13.257/2016, que dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância.
O trabalho do seminário era para ser um ponto de partida para o fortalecimento pelo melhor interesse das crianças: “mas como isso seria possível sem a participação de representantes de toda a sociedade, principalmente sem a participação proporcional dos negros”, questionou Wellinton. Ele fala com propriedade de quem, em 2023, foi nomeado Conselheiro de Municipal de Saúde, é membro diretor da União de Negras e Negros pela Igualdade (UNEGRO) e coordenador executivo do Fórum Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Juiz de Fora (DEDICA-JF).

A PJF decretou também a criação do Comitê Intersetorial para elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância. Wellington (bem à esquerda na foto abaixo), participou junto com Fernando Eliotério da reunião sobre o plano na OAB de Juiz de Fora. Mais uma vez ele presenciou o racismo estrutural incrustado nas instituições e lamentou que: “inacreditavelmente fomos os únicos dois pretos, somente 6% dos participantes, numa cidade de mais de 56% de população negra”.

Na primeira reunião de trabalho (foto abaixo) o coordenador Wellington era o único negro, representando somente 10% da comissão e comentou que: “será um caminho longo para alcançarmos a representatividade”. A Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Juiz de Fora OAB/JF foi quem organizou a primeira reunião de trabalho para a elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância: "ainda hoje os cargos de comando da sociedade civil ainda estão majoritariamente na mão de brancos, e o que é pior, isso é encarado com naturalidade".

Nas reuniões de trabalho Wellington mais uma vez era o único negro da reunião que decide o destino de nossas crianças em Juiz de Fora (foto abaixo): “temos ainda muita luta pela representatividade nas esferas de decisão e o povo negro precisa estar mais representado, senão ainda continuaremos com o povo branco tutelando os pretos".

Em março de 2023 Wellington participou como um dos organizadores da 11a Conferência Municipal de Saúde de Juiz de Fora – MG (foto abaixo), organizada pelo Conselho Municipal da Saúde com o tema ‘Defender Direitos’: “o evento reuniu vários segmentos sociais para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis municipais, estaduais e federal”.

Como conselheiro municipal e conselheiro regional da região de saúde da zona sul da cidade, Wellington foi o mediador da Mesa ‘Garantir Direitos e Defender o SUS’ (foto acima). Segundo ele: "é necessário que a sociedade tenha diálogo com a administração municipal, pois vivemos num país que acabou de sair de uma fase de ataque à democracia. Luto para que amanhã seja outro dia”, completou (vídeo abaixo).

Em 30.08.2023 Wellington, representando a UNEGRO/JF foi até a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e depôs na Comissão de Direitos Humanos, defendendo os direitos da população carcerária e possíveis violações de direitos humanos no sistema prisional do Município de Juiz de Fora. Sua fala é contundente e clara, explicando nua e cruamente a situação carcerária no Brasil ainda refletindo o racismo estrutural impregnado nas cabeças dos cidadãos: “67% dos presos são pretos e pardos, que é o mesmo público que evade da escola. Infelizmente ainda em 2023 o Estado falha em garantir os direitos humanos dos detentos garantidos na constituição e ainda acredita que bandido bom é bandido morto”, lamentou (vídeo abaixo).

Ainda em 2023 Wellington mais uma vez foi candidato ao conselho tutelar e venceu com 406 votos para o Território 2 - Conselho Tutelar Sul-Oeste, eleito pelo voto popular para o mandato 2024/2027. Ele explicou que: “o Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Após as eleições do conselho tutelar, em novembro de 2023, Wellington, com dez anos na supervisão de atendimento do Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CEDCA/MG) e agora eleito para mais um triênio, foi entrevistado sobre as funções dos conselheiros tutelares dentro do município e deu uma aula de cidadania (vídeo abaixo).

Em outubro de 2023 Wellington, como conselheiro municipal de saúde de Juiz de Fora, participou na capital mineira do Seminário da Política Estadual de Saúde Integral da População Negra e Quilombola, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES – MG) (foto abaixo na direita): “lá foi discutida a ampliação da política pública para todo o estado”. Ele explicou também a importância do reforço ao apoio à população de rua, combate a tuberculose, o combate a pobreza menstrual para mulheres com vulnerabilidade e ou sem teto e etc.
Em maio desse ano Wellington tinha participado em Brasília do 1° Fórum 90/90 da Atenção Primária à Saúde do Futuro: “é na APS que ocorre o primeiro contato do cidadão com o Sistema Único de Saúde e ordena toda a rede pública. Queremos um SUS que seja integral, universal e de qualidade”, lembrou (foto da esquerda abaixo). Ele foi representando a UNEGRO, junto com Fernando Eliotério, que representou o Comitê Técnico de Saúde da População Negra (CTSPN) e a Secretaria de Saúde de Juiz de Fora: “precisamos de um sistema que dê conta das consequências de um racismo estrutural que literalmente adoece as pessoas”.

Em abril 2024 o município de Juiz de Fora, que vem cumprindo seu compromisso junto à proteção e defesa dos direitos das crianças de 0 a 6 anos e tem trabalhado intensamente na elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI): “foi com o intuito de fortalecer essas discussões e construção do referido plano que o Comitê Intersetorial realizou o Primeiro Seminário Municipal pela Primeira Infância com a temática Políticas e Ações Intersetoriais”, comentou. Foi um momento de ampla capacitação de todos os integrantes dos Sistemas de Justiça e Garantia de Direitos, além de uma oportunidade de sensibilização para a importância e urgência do diálogo sobre esse tema fundamental para a sociedade: “o PMPI é uma garantia de ampla proteção para esse período crucial na vida das crianças”, explicou Wellington.

Em junho de 2024 Juiz de Fora passou a contar com cinco conselhos tutelares e eles visitaram o Sindicato dos Servidores Municipais (SINSERPU-JF) e foram conhecer e dialogar com os novos diretores: “a reunião foi muito satisfatória em torno de questões que merecem estudos e busca de soluções”, comentou Wellington (foto acima).
Sempre buscando engajamento na sociedade, Wellington participa da diretoria do Grêmio Cultural, Recreativo e Carnavalesco Rosas de Ouro (Rozeira da Zona Sul): "que em 2024, após 18 anos de inatividade, voltamos a desfilar trazendo alegria para a comunidade dos bairros Ipiranga e adjacências". Na luta pelo social e emancipação do povo periférico por meio dos projetos sociais, ele também faz parte das Obras Sociais Padre Júlio Grothen: "lá oferecemos vários serviços assistenciais à comunidade; tais como karatê, ballet, pilates, ginástica e atendimento psicológico", concluiu. O Município de Juiz de Fora tem muito a agradecer, pois Wellington Carlos Alves é um verdadeiro apaixonado por transformar vidas para melhor.

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FONTE/CRÉDITOS: Wellington Carlos Alves
Alexandre Müller Hill Maestrini

Publicado por:

Alexandre Müller Hill Maestrini

Alexandre Müller Hill Maestrini é professor de alemão no Instituto Autobahn e autor de quatro livros: Cerveja, Alemães e Juiz de Fora, Franz Hill – Diário de um Imigrante Alemão, Lindolfo Hill – Um outro olhar para a esquerda e Arte Sutil.

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