O deputado federal Jean Wyllys recebeu, nesta quarta-feira(26/07) a determinação do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul(TJ-RS) para excluir publicação na qual ele diz que o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), tem fetiche por autoritarismo e homofobia internalizada. Wyllys fez as falas polêmicas depois de o tucano anunciar as escolas cívico-militares no estado.
Em outras palavras ele disse que Leite estaria provocando fetiches e libido em gays através do uniformes das escolas cívico militares e usando a autoridades delas para incursionar autoritarismo, como foi relatado pela rcwtvj.
Dissemos: Um absurdo! partindo desse princípio tudo gera fetiche e estimula libido de gays.
Na decisão emitida nesta quarta-feira, a juíza Rosália Heiyer considerou que a publicação ¨extrapolou uma crítica ao governo¨.
Diante do posicionamento do governador, Wyllys lançou indiretas sobre a sexualidade do político, que é assumidamente homossexual.
¨Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay...? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico, então¨,escreveu o ex-parlamentar.
¨A manifestação, em tese, feita pelo suspeito Jean Wyllys, por meio da rede social Twitter, extrapolou uma crítica ao governo(o que, diga-se seria plenamente possível, já que constitui um dos pilares da Democracia e liberdade de expressão), sendo possível extrair do conteúdo da postagem ataques pessoais ao Governador do Rio Grande do Sul, no pertinente a sua sexualidade¨, afirmou a magistrada.
Conforme consta em processos do Ministério Público do Rio Grande do Sul(MP-RS), Jean Wyllys agiu de ¨forma criminosa ao publicar ofensas homofóbicas à pessoa do governador¨. O ex-deputado é acusado de injúria contra funcionário público e por incitar prática discriminatória.
Veredictos como esses nos faz pensar que existe justiça.