Lideranças da oposição no Congresso Nacional preparam uma ofensiva em resposta aos julgamentos do STF de temas como a liberação do aborto e a discrimanalização do porte de drogas por usuários.
Nos bastidores, caciques partidários e diversas frentes parlamentares mais conservadoras articulam o lançamento de uma campanha pública em defesa da realização de plebiscitos no Brasil sobre esses temas.
Com o mote ¨plebiscito já¨, o objetivo da campanha seria defender que o caminho mais correto seria a população decidir por meio do voto, e não o Judiciário, sobre alterações nessas legislações.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber colocou na pauta da corte, neste segundo semestre uma série de julgamentos que estavam parados há anos.
É o caso da discriminalização do porte de drogas para consumo pessoal, cujo julgamento já foi iniciado, mas acabou interrompido a pedido do relator do caso, ministro Gilmar Mendes.
No caso do porte de drogas, se receptação de coisas roubadas é crime, imagine portar coisas proporcionadas por traficantes, uma vez que a droga não é legalizada (mesmo que o uso seja por motivo de consciência de cada um, aonde se consegue é crime).
E o aborto? A bancada evangélica toda é contra, e o que dirá toda bancada cristã, por causa do mandamento bíblico ¨Não matarás¨ dos dez mandamentos de Deus par Moisés no Sinai. Para os cristãos os mandamentos foram feitos para que seu povo viva melhor. Como a população brasileira é de maioria cristã deve estar contra essa pauta, daí o plesbicito.
Se o plebiscito vencer, que a maioria saiba decidir.
A psicologia sabe que quem recebe uma criança recebe uma história de vida, e a nossa Constituição atual tem permitido o aborto em caso de estupro pois a criança pode carregar traços genéticos psicológicos do agressor, dentre outros fatores.