O filme foi premiado como Melhor Filme Internacional no Tamizhagam International Film Festival, realizado na Índia, em janeiro de 2025. O curta, financiado pelo Edital Murilão, da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), já havia conquistado dois prêmios no Festival Primeiro Plano no ano passado.
Pri Helena, que também integra o elenco do longa brasileiro indicado ao Oscar “Ainda estou aqui”, celebrou o impacto do curta, destacando o trabalho coletivo e a importância de romper barreiras no cinema. “É muito legal ver esse projeto, montado em Juiz de Fora e patrocinado pelo edital Murilo Mendes, alcançando espaços tão grandiosos fora do Brasil”, afirmou.
Cinema noir com protagonismo feminino
“Cadê minha filha, Bob?” revisita o estilo noir, contando a história de Jhessy, uma serial killer que enfrenta memórias traumáticas de sua infância enquanto comete seus crimes. O projeto, liderado pelo Coletivo Grilla!, destaca-se por reunir mulheres em posições-chave, como direção de fotografia, produção e arte.
“Para nós, é significativo ver o trabalho de mulheres talentosas ganhando visibilidade. O Grilla! nasceu no teatro e encontrou no audiovisual uma nova forma de se expressar”, pontuou Pri Helena. No elenco, além da diretora, estão Sol Mancini, Ari Teles, Sandra Emília, entre outros.
“Ainda estou aqui” e o cinema brasileiro no Oscar
Além do sucesso do curta, Pri Helena também celebra a indicação do filme “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, a três categorias do Oscar, incluindo Melhor Filme Internacional. O longa, que aborda um período sombrio da história brasileira, também concorre como Melhor Filme do Ano e recebeu destaque pela atuação de Fernanda Torres.
“É um momento histórico para o cinema brasileiro. Ver um filme falado em português no Oscar é emocionante e fortalece o reconhecimento do nosso talento e da nossa história. O maior prêmio é ter levado tantas pessoas ao cinema para assistir a uma obra tão importante e necessária”, declarou a atriz juiz-forana.
Com temas relevantes e abordagens inovadoras, o trabalho de Pri Helena e do Coletivo Grilla! consolida o protagonismo feminino no audiovisual e reforça o poder da arte como instrumento de memória e reflexão.
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