A recente votação da reforma tributária reacendeu debates sobre o chamado “imposto do pecado”. Esse imposto seletivo, que incide sobre produtos e serviços potencialmente prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, abrange itens como cigarros, bebidas alcoólicas e jogos de aposta. No entanto, as bebidas açucaradas, incluindo refrigerantes, haviam sido inicialmente excluídas dessa lista pelo Senado em 12 de dezembro, gerando uma onda de críticas de organizações de saúde.
Entidades como o Conselho Federal de Nutrição e a ONG ACT Promoção da Saúde destacaram que a exclusão representaria um retrocesso, considerando os impactos do consumo excessivo de bebidas açucaradas na saúde pública. Estudos associam o alto consumo desses produtos ao aumento dos riscos de obesidade e diabetes tipo 2, desde a infância.
Sensível às críticas, o relator da reforma na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG), reincorporou as bebidas açucaradas ao "imposto do pecado" na última terça-feira, dia 17. A decisão visa reforçar o combate aos malefícios causados por produtos com alto teor de açúcar, como os refrigerantes, que oferecem calorias vazias e poucos nutrientes essenciais.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo diário de açúcar não deve ultrapassar 10% das calorias totais, o que equivale a 50 gramas em uma dieta de 2.000 calorias. O ideal seria reduzir esse limite para 25 gramas diárias. Contudo, uma única lata de refrigerante pode ultrapassar esse valor.
Um levantamento comparou o teor de açúcar em 17 marcas de refrigerantes disponíveis no mercado brasileiro, com base em uma lata de 350 ml. Confira o ranking:
- Guaraná Jesus: 42 g
- Coca-Cola, Schweppes e Fanta Maracujá: 37 g
- Sprite Original: 36 g
- Fanta Laranja, Sprite Limão e Fanta Guaraná: 35 g
- Dolly Guaraná: 34 g
- Guaraná Antarctica: 26 g
- Itubaína: 25 g
- Pepsi Cola: 24,15 g*
- Guaraná Kuat: 23 g
- Sukita Uva e Maçã: 21 g
(*Recentemente, algumas marcas, como Pepsi e Fanta Uva, reduziram o açúcar nas receitas, substituindo parte por adoçantes artificiais.)
O impacto dessas mudanças e a aplicação do "imposto do pecado" seguem como temas centrais no debate sobre saúde pública e consumo consciente.
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