Na última quinta-feira, 19 de outubro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro obteve um avanço significativo na recuperação das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. O armamento, que desapareceu misteriosamente, foi encontrado acondicionado dentro de um veículo roubado no bairro Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense.
A ausência das metralhadoras foi inicialmente notada durante uma inspeção em 10 de outubro, o que levou o Comando Militar do Sudeste a ordenar o aquartelamento dos militares da unidade. Até o momento, cerca de 160 militares permanecem aquartelados no Arsenal de Guerra, aguardando o desenrolar das investigações. Importante destacar que, até o momento, nenhum militar foi preso em relação ao caso, de acordo com informações do Comando Militar do Sudeste.
O Arsenal de Guerra de São Paulo é uma unidade técnica de manutenção, encarregada de receber armamentos inutilizáveis e avaliar a viabilidade econômica de sua recuperação. Caso a restauração não seja considerada prática, o processo de desmontagem e destruição é iniciado.
Na operação da Polícia Civil, quatro das 13 metralhadoras calibre .50 que haviam desaparecido foram apreendidas. Essas armas têm a capacidade de derrubar aeronaves. Além disso, também foram recuperadas quatro das oito metralhadoras calibre 7,62 que haviam sido furtadas.
Em resposta ao ocorrido, o Exército anunciou que o diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, será exonerado de sua função, mas não sofrerá expulsão das Forças Armadas. Essa decisão foi tomada pelo comandante do Exército, Miguel Ribeiro Paiva.
O general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado Maior do Comando Militar do Sudeste, declarou em entrevista coletiva que existe a possibilidade de envolvimento de militares no furto das metralhadoras e que "dezenas" deles foram notificados para apresentar suas defesas, por meio de um formulário de apuração disciplinar. Gama afirmou que todos os processos no Arsenal estão passando por uma revisão criteriosa para identificar o ponto em que ocorreu o erro, e os militares responsáveis pelo incidente serão responsabilizados. Aqueles em serviço temporário enfrentarão a expulsão das Forças Armadas, enquanto os de carreira serão encaminhados a um conselho de sanções e enfrentarão acusações na Justiça Militar.
Nas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, parabenizou os policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes pela apreensão das armas. Ele ressaltou os esforços do estado na apreensão de armas de fogo, incluindo fuzis, e sua política de segurança agressiva contra organizações criminosas.
Este incidente continua a ser acompanhado de perto, pois autoridades militares e policiais trabalham juntas para esclarecer as circunstâncias do furto e identificar os responsáveis.
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