O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Juiz de Fora, em parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e a Diretoria de Inteligência (Dint), iniciou na manhã de hoje, 9 de outubro, a operação Alpha. O objetivo da operação foi o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão direcionados a membros de organizações criminosas envolvidas com tráfico de drogas, homicídios e outros crimes violentos.
No total, foram cumpridos 16 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em cidades mineiras como Juiz de Fora, Uberlândia, Pará de Minas, Três Corações, além do Rio de Janeiro/RJ e Campo Grande/MS. Entre os alvos da operação, um policial penal foi identificado como cooptado, realizando atos de favorecimento para esses grupos criminosos.
A operação é resultado de um trabalho conjunto entre o Gaeco de Juiz de Fora e a Diretoria de Inteligência da PMMG, que, durante mais de 18 meses, mapearam e identificaram a tentativa de estabelecimento da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em Juiz de Fora. Essa busca por domínio territorial resultou em conflitos com integrantes e simpatizantes de outra facção criminosa, o Comando Vermelho, o que gerou diversas mortes.
Diante do aumento dos homicídios, o MPMG iniciou, em meados de 2022, uma investigação para apurar e identificar membros dessas facções atuantes em Juiz de Fora, responsáveis por tráfico de drogas, homicídios, porte e comercialização de armas de fogo, entre outros crimes graves. Os grupos também buscavam obter vantagens dentro do sistema prisional através da cooptação de um policial penal.
A investigação contou com a realização de diversas diligências pelos agentes do Gaeco e pela equipe da Dint/PMMG, além de provas obtidas via ordem judicial, como interceptação telefônica e quebra de sigilo de dados telemáticos. Essas evidências demonstraram que os alvos da operação fazem parte de forma estruturada e permanente de grupos criminosos vinculados a facções de nível nacional, dedicando-se à prática de crimes graves com divisão de tarefas.
A operação recebeu apoio direto das Polícias Civil e Penal de Minas Gerais, da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, do Gaeco-RJ e da CSI-RJ, ambos do Ministério Público do Rio de Janeiro.
No final da manhã, o coordenador do Gaeco de Juiz de Fora, promotor de Justiça Thiago Carvalho, o promotor de Justiça Roberto Freire e a porta-voz da PMMG, major Layla Brunnela, realizaram uma coletiva de imprensa para discutir os detalhes da operação.
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