O Ministério da Saúde já registrou mais de 500 mil casos da doença nas primeiras semanas de 2024, com pelo menos 75 mortes confirmadas. O ano projeta-se para ser o pior de todos os tempos, com o governo federal estimando 4,2 milhões de registros, um aumento de 2,5 vezes em relação a 2015, ano que detém o recorde de quase 1,7 milhão de casos.
A dengue apresenta sintomas como febre, dor nas articulações e dor de cabeça. Quando evolui para dengue hemorrágica, há riscos de lesão no fígado e no cérebro.
Além dos perigos imediatos, a dengue pode resultar em complicações neurológicas graves a longo prazo. Entre 1% e 20% dos pacientes da dengue podem desenvolver encefalite, mielite, meningite e até síndrome de Guillain-Barré.
A neurologista Marzia Puccioni, professora da Escola de Medicina da Unirio e da pós-graduação em doenças infeccionais e parasitárias da UFRJ, alerta sobre os riscos associados à dengue e ressalta a importância de medidas preventivas eficazes.