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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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Tecnologia

Descoberto gene que pode proteger contra a COVID-19

Durante a pandemia de COVID-19, um fenômeno intrigante despertou o interesse da profissional de saúde Maria Tereza Malheiros Sapienza: mesmo exposta ao marido, Marcelo Sapienza, infectado duas vezes pelo SARS-CoV-2, ela permaneceu assintomática

Matheus Vianna
Por Matheus Vianna
Descoberto gene que pode proteger contra a COVID-19
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Durante a pandemia de COVID-19, um fenômeno intrigante despertou o interesse da profissional de saúde Maria Tereza Malheiros Sapienza: mesmo exposta ao marido, Marcelo Sapienza, infectado duas vezes pelo SARS-CoV-2, ela permaneceu assintomática. Esse cenário de “casais sorodiscordantes” motivou uma pesquisa do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL), da USP, com foco em entender possíveis fatores genéticos envolvidos na resistência ao vírus.

Descobertas e implicações

Entre os 86 casais analisados, seis mulheres permaneceram resistentes ao SARS-CoV-2, mesmo com exposição contínua. A pesquisa revelou que essas mulheres apresentavam uma expressão aumentada do gene IFIT3, responsável por codificar uma proteína antiviral que impede a replicação do vírus nas células.

O pesquisador Mateus Vidigal, autor do estudo publicado na revista Frontiers in Cellular and Infection Microbiology, explica que o IFIT3 atua como um bloqueador do RNA viral, impedindo a progressão da infecção. “Embora o vírus invada as células, ele não consegue se replicar, evitando que a doença se manifeste”, detalhou Vidigal.

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Implicações terapêuticas

A descoberta posiciona o gene IFIT3 como um potencial alvo para novas terapias antivirais. Segundo o professor Edecio Cunha Neto, da Faculdade de Medicina da USP, o achado é significativo, mas ainda demanda estudos adicionais para entender os mecanismos que levam à superexpressão do gene e sua relação com a resposta imune inata.

Além da proteção contra o SARS-CoV-2, o IFIT3 já foi associado à resistência contra outras doenças virais, como dengue e hepatite B, o que amplia seu potencial para futuras aplicações médicas.

Desdobramentos da pesquisa

O estudo continua investigando a biologia da resistência e busca respostas sobre como o IFIT3 pode ser aproveitado em tratamentos que reforcem a imunidade contra diversos patógenos.

O artigo completo pode ser acessado neste link.

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