Em 2024, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) enfrentou um dos maiores desafios de sua história com mais de 29 mil incêndios em vegetação. No entanto, apesar deste cenário crítico, a corporação conseguiu consolidar resultados notáveis no combate ao fogo, especialmente nas Unidades de Conservação (UCs) do estado, com uma redução de 20,3% da área queimada.
Esse avanço é um reflexo direto da instalação das bases operacionais em regiões estratégicas e do uso de tecnologias modernas para monitoramento e resposta rápida. A parceria entre o CBMMG, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), além de outros órgãos públicos e brigadistas, foi essencial para o sucesso dessa operação de prevenção e combate.
Com a colaboração entre várias instituições, o Governo de Minas investiu R$ 10 milhões na implementação de medidas de prevenção, como o uso de imagens de satélite e a criação de bases operacionais nas Unidades de Conservação com maior incidência de incêndios. Esse investimento possibilitou a redução da área queimada em áreas críticas, como nas UCs Cochá e Gibão, onde a diminuição atingiu 83%, a maior redução de todos os tempos no Norte de Minas.
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Além disso, a estratégia de resposta rápida foi um grande destaque: mais de 72,65% dos focos de incêndio foram controlados em menos de 24 horas, um índice excelente que mostra a eficiência das ações do CBMMG. Ao todo, foram realizadas 28.585 vistorias para garantir a proteção das áreas de preservação e evitar novos focos de incêndio.
Mas o combate aos incêndios não se limita apenas ao trabalho de resposta. O CBMMG também tem incentivado os municípios a criar legislações que responsabilizem os proprietários de terrenos pela prevenção de incêndios, além de apoiar investigações sobre incêndios criminosos, muitos dos quais contribuíram para agravar a situação de queimadas em diversas regiões.
O impacto positivo dessa ação pode ser observado na preservação de nascentes, áreas de vegetação primária e corredores de biodiversidade, que são fundamentais para a conservação de espécies raras e para a manutenção do equilíbrio ambiental. Essas áreas protegidas garantem também a conservação do patrimônio natural de Minas Gerais, que é rico em fauna e flora.
O planejamento para 2025 já está em andamento. O CBMMG adquiriu novas licenças de software de geoprocessamento, como o ArcGIS, que permitirão um monitoramento ainda mais preciso dos focos de incêndio e a implementação de novas bases operacionais nas UCs mais vulneráveis. A capacitação de brigadistas e voluntários também será intensificada para garantir uma resposta ainda mais eficiente em situações de emergência.
Leia mais sobre as ações do Corpo de Bombeiros em Minas Gerais
- Balanço de 2024 e ações no combate aos incêndios
- Força Tarefa Previncêndio e o investimento de R$ 10 milhões no combate aos incêndios
A atuação integrada entre diversos órgãos, o uso de tecnologia e a capacitação constante dos profissionais de campo tem sido a chave para a proteção das áreas de preservação, e Minas Gerais segue firme no compromisso de reduzir os incêndios e garantir a segurança ambiental. A proteção das Unidades de Conservação é uma prioridade para o Corpo de Bombeiros, que busca soluções cada vez mais eficientes para os próximos desafios.
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