As Comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Câmara Municipal de Juiz de Fora receberam, na terça-feira (11), denúncias de familiares de presos sobre a má qualidade da alimentação nas unidades prisionais da cidade. Segundo os parentes, a comida servida aos detentos chega azeda e em condições inadequadas.
Atualmente, o Governo de Minas destina R$16 por dia para a alimentação de cada preso, enquanto os policiais penais recebem R$19,24. A alimentação, que inclui cerca de 8 mil marmitas por dia, é fornecida pela empresa MC Alimentação, com sede no Bairro Milho Branco, distante 14 quilômetros da penitenciária, o que faz com que a entrega das refeições demore cerca de 40 minutos.
Jefferson de Alcântara, diretor regional da 4ª RISP, reconheceu que há dias em que a qualidade da comida se perde no trajeto e afirmou que a empresa é notificada e obrigada a repor os alimentos em até duas horas. Contudo, a falta de qualidade persiste, e a vereadora Letícia Delgado (PT) sugeriu a criação de uma cozinha escola, onde os presos poderiam preparar sua própria alimentação, ao mesmo tempo em que aprenderiam um ofício.
Além das questões relacionadas à alimentação, as comissões também cobrarão informações sobre os atendimentos médicos oferecidos aos detentos e irão questionar a diferença nas quantidades de alimentos permitidas para os presos entre Juiz de Fora e Belo Horizonte. A situação será levada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, buscando uma solução para as condições enfrentadas pelos detentos da cidade.
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