A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu dois inquéritos policiais que apuram crimes de apropriação indevida e estelionato contra dois idosos em Araguari, no Triângulo Mineiro. As investigações tiveram início após familiares das vítimas registrarem boletins de ocorrência, relatando que uma mulher teria realizado transações financeiras fraudulentas, incluindo saques e empréstimos, em nome dos idosos.
As vítimas, de 70 e 79 anos, tiveram valores retirados de suas contas bancárias sem autorização. A investigada, de 43 anos e atualmente vereadora do município, não possuía vínculo de parentesco com as vítimas, mas teria utilizado cartões bancários para realizar movimentações financeiras irregulares. Durante as apurações, foi constatado que a suspeita realizou diversos saques e depósitos em sua conta, incluindo um saque de R$ 9 mil da conta de um dos idosos. Esse saque foi efetuado no mesmo dia e local em que a investigada apareceu em imagens de segurança da agência bancária.
Além disso, três dias após a morte de um dos idosos, novos saques foram realizados. Já na conta da idosa, a Polícia Civil descobriu que mais de R$ 70 mil foram retirados, além da contratação de um empréstimo de R$ 35 mil sem o consentimento da vítima. As investigações, que contaram com a quebra de sigilo bancário, permitiram a identificação das movimentações ilícitas. A PCMG indiciou a investigada pelos crimes previstos no artigo 102 do Estatuto do Idoso, artigo 71 do Código Penal e artigo 168 do Código Penal.
A suspeita negou as acusações, alegando à polícia que apenas auxiliava os idosos e não estava envolvida em qualquer atividade criminosa. As investigações continuam em andamento, e um terceiro inquérito foi aberto para apurar mais detalhes sobre o caso.
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