Foi inaugurado ontem, 12 de junho, o Centro de Inovação em Tecnologia Offshore (OTIC) na Universidade de São Paulo (USP). Com um investimento total de R$ 163 milhões ao longo de cinco anos, financiado pela Shell do Brasil, FAPESP, USP e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o OTIC visa desenvolver tecnologias mais eficientes e sustentáveis para a exploração de petróleo e gás em águas profundas.
“Este é o terceiro Centro de Pesquisa Aplicada que lançamos em parceria com a Shell na USP. Cada real de recurso público investido é multiplicado por 4,8. Essa cooperação público-privada gera não apenas aplicações práticas, mas também formulação de políticas públicas e avanço da ciência básica”, afirmou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.
Além do OTIC, Shell e FAPESP já lançaram o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases do Efeito Estufa (RCGI) e o Centro de Inovação em Novas Energias (CINE).
O novo centro pretende integrar indústria, governo e academia, produzindo conhecimento científico e tecnológico crucial para a transição energética. "A indústria de energia offshore precisa aumentar a produção com menos emissões de gases de efeito estufa. O OTIC contribuirá para operações mais eficientes e com menor pegada de carbono”, disse Kazuo Nishimoto, diretor científico do OTIC.
Programas de Pesquisa
O OTIC reúne mais de 250 pesquisadores em 24 projetos de pesquisa e desenvolvimento, divididos em cinco programas interconectados: Novos Processos e Operações; Energia de Baixo Carbono; Novos Materiais e Nanotecnologia; Segurança das Pessoas, do Meio Ambiente e Economia Circular; e Transformação Digital.
O evento de inauguração no Digital LAB da USP contou com autoridades e pesquisadores, incluindo Carlos Gilberto Carlotti Junior, reitor da USP; Maria Arminda do Nascimento Arruda, vice-reitora da USP; Celso Mizutani Koga, diretor de gestão de programas da Marinha; Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP; Olivier Wambersie, gerente-geral de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil; Flávia Motta, diretora financeira e administrativa do IPT; Daniela Godoy Martins Corrêa, coordenadora de gestão ambiental da ANP; e Kazuo Nishimoto, diretor científico do OTIC.
A Shell do Brasil investe R$ 500 milhões por ano em pesquisa, desenvolvimento e inovação. No OTIC, serão investidos R$ 49 milhões pela cláusula de PD&I da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Daniela Corrêa da ANP informou que a cláusula já gerou R$ 30 bilhões em pesquisa e desenvolvimento nos últimos 20 anos, com metade desse montante investido nos últimos cinco anos em tecnologias de descarbonização e eficiência energética.
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