A segunda fase da Operação Segurança Máxima foi deflagrada nesta terça-feira (19), na cidade de Ubá, Zona da Mata de Minas Gerais, para apurar uma série de crimes graves cometidos por um policial civil lotado na Delegacia Regional da cidade. As investigações apontam que o agente estava envolvido em uma rede criminosa composta por outros policiais, que utilizavam a estrutura da Polícia Civil para prestar serviços de segurança privada na região.
A operação, conduzida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), conta com a participação dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Belo Horizonte e da Zona da Mata. A ação é realizada em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil e visa investigar uma série de crimes, como corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes tributários.
De acordo com as investigações, o policial civil e sua equipe de agentes públicos estavam atuando ilegalmente ao oferecer serviços de segurança privada para empresas da cidade, realizando escoltas armadas e cobrando valores para garantir a segurança dos clientes. O esquema criminoso, além de colocar em risco a integridade da população, evidenciou a utilização indevida de recursos públicos para fins particulares.
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A operação está sendo conduzida por dez promotores de Justiça, policiais civis e auditores fiscais, com o apoio do Ministério Público. As diligências seguem em andamento, e novos desdobramentos da investigação podem ocorrer nas próximas semanas.
Até o momento, a operação já cumpriu diversos mandados de busca e apreensão, e mais informações serão divulgadas conforme o avanço das investigações. O Ministério Público reafirma o compromisso de combater a corrupção e o crime organizado em Minas Gerais, em especial quando envolve agentes públicos, que devem ser exemplos de legalidade e ética.
A ação se insere no contexto de um esforço contínuo para desmantelar organizações criminosas e combater práticas ilícitas dentro das forças de segurança pública no Estado.
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