Em 2024, o Programa Fomento Agro, parte do Acordo de Reparação, beneficiou 192 produtores em Brumadinho, distribuindo mais de 35 mil itens para o desenvolvimento de projetos individuais nas propriedades do município. O acordo foi firmado entre o Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas (DPMG).
A agricultura, uma das principais atividades econômicas de Brumadinho, foi severamente impactada pelo rompimento das barragens da Vale em 2019. Para apoiar os produtores, foram entregues equipamentos, insumos e materiais de apoio à produção agropecuária, além de consultorias técnicas, kits de rastreabilidade e materiais de comunicação.
Os itens distribuídos incluem roçadeiras, motosserras, pulverizadores, freezers e ordenhadeiras móveis. Os kits de rastreabilidade, compostos por computador, impressora e rolos de etiquetas, permitem que os agricultores imprimam adesivos com QR Codes dos produtos rastreados diretamente na propriedade. Kits de marketing, contendo cartões de visita, adesivos para embalagens, banners e sacolas retornáveis, também foram entregues.
Na fase 1 do programa, que abrange 60 produtores, foram instaladas 41 usinas fotovoltaicas, concluídas dez obras, perfurados três poços artesianos e montadas nove estufas. Além disso, foram entregues 14 kits de irrigação e 39 kits de rastreabilidade. Na fase 2, com 132 participantes, foram disponibilizados mais de 4 mil equipamentos e instaladas 65 usinas fotovoltaicas em propriedades rurais.
A comunidade agrícola de Pastorinhas, por exemplo, recebeu mais de 180 itens, incluindo cinco estufas de hidroponia e a construção de um galpão para aves e uma baia para cavalos. A agricultora Eliselma Campos Amorim, do sítio Grota do Paiol, destacou a importância do programa, que oferece não apenas ajuda financeira, mas também cursos e tecnologia, como rastreamento e código de barras.
O Fomento Agro é financiado pelo Anexo I.4 do Acordo de Reparação, que inclui iniciativas socioeconômicas para Brumadinho. A execução é responsabilidade da Vale, com acompanhamento da auditoria socioeconômica da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e dos compromitentes. O programa prevê um investimento total de cerca de R$ 42 milhões, com conclusão prevista para julho de 2026 (parte 1) e março de 2027 (parte 2).
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