O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou duas operações interestaduais contra investigados que usavam redes sociais para assediar e molestar crianças de 5 a 12 anos.
Operação Caçador
A Operação Caçador foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) e pela 26ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Mato Grosso, da Polícia Militar de Minas Gerais e do 6° Comando Regional da Polícia Militar de Cáceres (MT). A ação cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão na cidade de Cáceres, Mato Grosso.
Segundo as investigações, o principal suspeito criava perfis falsos em redes sociais, se passando por adolescentes, para atrair vítimas. Ele ganhava a confiança das crianças, trocava mensagens de teor sexual, e as induzia a enviar fotos e vídeos íntimos, além de praticar atos libidinosos online.
Através de investigações cibernéticas, o Gaeciber conseguiu identificar e localizar o verdadeiro usuário das contas. Foram descobertas pelo menos 12 vítimas com idades entre 10 e 12 anos, e cinco com idades entre 13 e 15 anos. No celular do suspeito, foram encontradas fotos e vídeos de nudez de crianças e adolescentes, além de acessos a grupos de venda de material de exploração sexual infantil.
O promotor de Justiça Mauro da Fonseca Ellovitch, coordenador do Gaeciber, destaca a importância de orientar e supervisionar o acesso de crianças e adolescentes às redes sociais.
Operação Prima Blindagem
A Operação Prima Blindagem foi realizada pelo Gaeco Regional de Visconde do Rio Branco (Gaeco Zona da Mata) e pela 2ª Promotoria de Justiça de Visconde do Rio Branco, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais da Bahia (Gaecoa/BA), da Polícia Civil de Minas Gerais, através da Delegacia de Visconde do Rio Branco, e da Polícia Civil da Bahia, por meio do Núcleo Especializado em Repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes no Ambiente Virtual (Nercca) e da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher. A ação cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão na cidade de Jequié, Bahia.
Segundo as investigações, o suspeito usava o Instagram para assediar e abusar de crianças entre cinco e 12 anos, com fortes indícios de envolvimento de outras pessoas. Os crimes ocorreram em Minas Gerais e na Bahia, incluindo a troca de imagens de sexo explícito envolvendo crianças. Diversos dispositivos eletrônicos e materiais relacionados à prática de crimes de pedofilia foram apreendidos durante a operação.
Para o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco Zona da Mata, crimes contra crianças são extremamente reprováveis devido à vulnerabilidade das vítimas e ao desprezo dos autores pela ordem pública e pelos padrões éticos mínimos exigidos na sociedade.
Os promotores de Justiça responsáveis pelas operações enfatizam a importância de que pais e profissionais que lidam diariamente com crianças, como professores e educadores, busquem ajuda ao se depararem com situações suspeitas no ambiente virtual.
As denúncias podem ser feitas, com segurança e sigilo, às Ouvidorias dos Ministérios Públicos, além dos canais Disque 100 e Disque 190. Para acessar a Ouvidoria do MPMG, clique aqui ou ligue para o número 127.
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