Na última terça-feira (05/11), os norte-americanos foram às urnas para votar em quem ocuparia a presidência do país pelos próximos quatro anos. De um lado, estava a vice-presidente do atual governo, Kamala Harris, e, do outro, o bilionário e ex-presidente Donald Trump.
Trump, popularmente conhecido pelo sobrenome, teve uma campanha envolta em polêmicas e até tentativas de assassinato. Ele iniciou sua campanha relembrando os anos em que foi presidente e questionando: “Vocês estão melhores agora ou quando eu era presidente?”.
Os comentários sobre a situação econômica do país foram cruciais para a decisão dos eleitores durante o período de votação. Nem mesmo suas condenações na justiça e suas declarações sobre os eventos de 6 de janeiro (quando apoiadores republicanos invadiram o Capitólio) abalaram sua base de apoio. Trump se recusou a condenar os responsáveis pela invasão de 6 de janeiro e chegou a afirmar que aquele dia foi o “dia do amor”.
Outro fator importante em sua campanha foi o apoio do bilionário Elon Musk, que, ao divulgar e propagar teorias da conspiração na rede social X, contribuiu para uma radicalização do discurso, engajando eleitores que não participaram das eleições de 2020.
O momento mais emblemático da disputa, sem dúvidas, foi o atentado contra sua vida em 13 de julho, durante um comício na cidade de Butler, Pensilvânia. Trump foi atingido por uma bala na orelha. O atirador, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto por agentes do Serviço Secreto americano. Outras duas tentativas de assassinato foram investigadas: uma em 15 de setembro, quando um homem tentou atacar Trump próximo a um clube de golfe na Flórida, e outra em 13 de outubro, quando um homem foi preso por planejar um atentado; ele afirmou ser apoiador de Trump.
Trump venceu em estados-chave e atingiu os 270 delegados para consolidar sua vitória. Às 02:00h da manhã os veículos de mídia americanos já projetaram o empresário como próximo presidente dos Estados Unidos.
Kamala Harris, sua oponente, ainda não se manifestou.
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