O Carnaval de Minas Gerais em 2025 bateu recordes de público e trouxe impactos econômicos significativos. Durante os quatro dias de folia, o estado recebeu 13,2 milhões de foliões, sendo 6 milhões apenas em Belo Horizonte. Em 2024, esse número foi de 12 milhões no estado e 5,5 milhões na capital.
O governador Romeu Zema apresentou os números da festa nesta quinta-feira (6), destacando a segurança e a organização do evento. "Ficamos extremamente satisfeitos com os avanços alcançados neste carnaval, onde tivemos um público maior e menos problemas em todos os aspectos. Menos violência, menos assédio, menos furtos, menos acidentes nas estradas, menos pessoas hospitalizadas e um público recorde que, como já havia acontecido no ano passado, continua crescendo", afirmou.
A movimentação financeira do evento atingiu R$ 5,3 bilhões, beneficiando setores como turismo, hotelaria, gastronomia, transporte e comércio. Mais de 440 municípios participaram ativamente da festa, fortalecendo suas economias locais.
A ocupação hoteleira em Belo Horizonte chegou a 87,5%, com pico de 90,2% no domingo. Cidades do interior também registraram alta procura, com regiões como Capitólio e Furnas atingindo 100% de ocupação. A secretária-adjunta de Cultura e Turismo, Josiane Souza, destacou o crescimento do setor. "Seguimos com recordes na ocupação dos hotéis, inclusive com o aumento do tíquete médio gasto com as diárias, o que representou uma valorização do setor em relação ao ano passado. Tudo isso, eu creio que a gente se deve a essa política pública continuada, que tem essa visão de que é importante investir na cultura mineira", disse.
Para garantir a mobilidade dos foliões, o estado lançou a página Carnaval da Mobilidade, com informações sobre estradas e transporte público. Entre os dias 27 de fevereiro e 4 de março, o Terminal Rodoviário de Belo Horizonte registrou um fluxo de 148,2 mil passageiros, 7,6% a mais do que no ano anterior. O Aeroporto Internacional de Confins recebeu 190 mil passageiros, incluindo 7,5 mil em voos internacionais.
O Carnaval também contou com ações de proteção às mulheres. Na Praça Sete e na Savassi, unidades móveis ofereceram suporte a vítimas de violência. "Foi um trabalho longo, que começou ano passado, que a gente vem desenvolvendo de prevenção e de parceria. Acho que todo o governo trabalhou em rede, o que gerou um grande esforço para o enfrentamento à violência contra a mulher", afirmou Joana Coelho, subsecretária de Política dos Direitos das Mulheres.
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