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Quinta-feira, 28 de Marco de 2024
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Covid-19

Álcool em gel ganha aliado no combate ao coronavírus: o Nióbio

Brasil é o país com maior reserva do mineral que é capaz de matar o vírus

Redação
Por Redação
Álcool em gel ganha aliado no combate ao coronavírus: o Nióbio
Acervo da pesquisa
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Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais descobriram recentemente que o Nióbio, mineral utilizado também na produção de fios de ímãs supercondutores, empregado nas máquinas de ressonância magnética e até nos aceleradores de partículas também é um forte aliado do álcool em gel no combate diário do coronavírus.

Extraído na cidade de Araxá, a maior reserva de Nióbio do planeta, o mineral é estudado por cientistas desde 2005, mas no ano passado, uma nova informação foi evidenciada: ao produzirem um creme dental, foi descoberto esse agente matava a bactéria da cárie. 

Com a chegada da pandemia, os pesquisadores da UFMG direcionaram os estudos desse elemento químico para o enfrentamento à doença e desenvolveram um antisséptico à base de Nióbio, que destrói o vírus com uma ação prolongada. O pesquisador Luiz Carlos Oliveira, da UFMG, explica que a diferença entre o nióbio e o álcool consiste na evaporação: a solução à base do Nióbio, ao ser borrifado em uma superfície, por exemplo, resulta em uma proteção que resiste por 24 horas, diferente do álcool líquido que evapora muito rápido. 

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Além disso, os compostos de nióbio na forma gel, não utilizam solventes orgânicos ou polímeros e, por esse motivo, não comprometem a saúde das pessoas e nem agridem o meio ambiente. 

“Vamos criar soluções contendo moléculas inovadoras de nióbio, de baixo custo de produção e versáteis, já que também poderão ser inseridas em produtos de limpeza e cosméticos disponíveis no mercado. Em testes preliminares, eles apresentaram excelentes propriedades e ações fungicida, bactericida e virucida.” - ressalta Luiz Carlos Oliveira, professor e líder do grupo de pesquisa.

O antisséptico já foi patenteado pela startup Nanonib®, e aguarda liberação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é que o produto chegue ao mercado com preço popular entre R$15,00 a R$20,00.

FONTE/CRÉDITOS: Universidade Federal de Minas Gerais
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