No fascinante universo esportivo, o talento, a determinação e a paixão transcendem as barreiras de gênero. No entanto, ao longo da história, as mulheres tiveram de travar verdadeiras batalhas para conquistar seu espaço e o respeito de outros atletas, dirigentes, patrocinadores e do público. Nessa trajetória, muitos nomes do esporte feminino obtiveram feitos notáveis que inspiraram gerações e marcaram época.
Dentre elas, cinco grandes estrelas foram fundamentais não apenas para elevar o nível de competição e trazer mais visibilidade para as mulheres, como também quebraram importantes barreiras de preconceito, desigualdade e injustiças. Hoje, além de verdadeiras campeãs, são símbolos de resistência, superação e talento.
Cathy Hulbert
Também conhecida como “Cat” Hulbert, a norte-americana foi um dos grandes nomes da história dos jogos de mesa. Ela foi considerada uma das melhores jogadoras do mundo na variante 7 Card Stud, do poker, e compôs a equipe de blackjack da República Tcheca (então Tchecoslováquia), na qual foi companheira do lendário Ken Uston, famoso por popularizar o conceito da prática coletiva do “21”.
Muito antes da chegada e consolidação da internet e das plataformas online, que hoje permitem aos usuários aprender e disputar partidas a qualquer momento e de onde estiverem, Cathy foi uma referência nas modalidades de cartas e deu aulas para mulheres, ajudando a popularizar a atividade no universo feminino. Não à toa, sua representatividade lhe garantiu um lugar na prestigiada lista das 100 mulheres da BBC, em 2016.
Billie Jean King
Considerada uma das melhores tenistas e mais importantes atletas de todos os tempos, a também estadunidense fez história dentro e fora das quadras. Mais do que os seus 12 títulos de Grand Slam nas simples, outros 16 nas duplas femininas e 11 nas mistas, além de ter sido número 1 do mundo em ambos os rankings (individual e dupla), Billie Jean King foi uma grande ativista quanto aos direitos das mulheres no esporte.
Sua luta motivou outras jogadoras da elite do tênis e, juntas, ajudaram a formar o que é hoje a Associação Feminina de Tênis (WTA, na sigla em inglês). Em 1973, BJK aceitou o desafio do ex-campeão de Wimbledon Bobby Riggs para uma partida que ficou conhecida como a Batalha dos Sexos. A vitória de King foi um marco na modalidade e se tornou filme em 2017. Dentre várias honrarias, ela hoje dá nome ao complexo onde é disputado o US Open, em Nova York.
Marta
No Brasil, um dos nomes mais importantes do esporte nacional é o da camisa 10, eleita seis vezes a melhor jogadora de futebol do mundo. Considerada a Rainha das quatro linhas, Marta coleciona títulos por diversos clubes, dentro e fora do país, dentre eles a Liga dos Campeões da Europa de 2003/04 pelo Umea IK, da Suécia, e da Copa Libertadores da América de 2009 pelo Santos.
Já vestindo o uniforme da Seleção Brasileira, a atleta disputou seis Copas do Mundo (vice em 2007) e cinco edições dos Jogos Olímpicos (prata em Atenas-2004 e Pequim-2008), além de ter sido bicampeã Pan-Americana em Santo Domingo-2003 e no Rio-2007. Maior artilheira da história dos Mundiais, entre homens e mulheres, com 17 gols, Marta disputou sua última Copa em 2023, na competição realizada na Austrália e Nova Zelândia, aos 37 anos de idade.
Edurne Pasaban
Saindo das quadras e campos e indo para as alturas, a espanhola Edurne Pasaban é um ícone do alpinismo mundial e uma referência para todas as mulheres. Nascida em Tolosa, na província de Guipúzcoa, no País Basco, ela se tornou a primeira mulher e a 21ª pessoa a completar a escalada dos 14 picos de mais de oito mil metros do planeta. O feito foi obtido em 17 de maio de 2010, aos 36 anos de idade, quando tocou o cume do Shisha Pangma, no Tibete.
Curiosamente, ela deixou por último a montanha mais baixa da lista, enquanto a primeira foi justamente a mais alta, o Monte Everest, nove anos antes, em 23 de maio de 2001. Depois dela, a austríaca Gerlinde Kaltenbrunner e a italiana Níveis Leroy foram outras duas alpinistas a subirem os 14 picos mais altos do planeta, em 2011 e 2017, respectivamente.
Maria Lenk
Para fechar a lista, outra brasileira. Primeira atleta sul-americana a participar dos Jogos Olímpicos, na edição de Los Angeles-1932, quando tinha apenas 17 anos, Maria Lenk foi a precursora do nado borboleta, incorporando o estilo durante uma prova de peito na Olimpíada de Berlim-1936. Dentre seus principais feitos, foi a primeira nadadora do país a estabelecer recordes mundiais, nas disputas dos 400m e 200m peito, esta última batendo inclusive a marca masculina.
Suas façanhas lhe renderam a honra de se tornar a primeira brasileira a entrar para o Swimming Hall of Fame, da Federação Internacional de Natação, em 1988. Hoje, ela dá nome ao Parque Aquático que compõem o Centro Olímpico do Rio de Janeiro e foi nomeada Patrona da Natação Brasileira em 2022.
Essas cinco mulheres notáveis no mundo dos esportes são exemplos de superação, talento e dedicação, e suas conquistas inspiram gerações a quebrar barreiras e alcançar o sucesso no esporte.
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