Fotografia do Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
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Fórum da Cultura
Rua Santo Antonio - 1112
O prédio do Fórum da Cultura foi construído pelo Doutor Clóvis Guimarães Mascarenhas para fins residenciais. Sua fachada ostentava o nome Villa Ceci em homenagem à esposa do proprietário, Cecília Schlobach Procópio Vale Guimarães. Clóvis, filho de Bernardo Mascarenhas, dirigiu a Cia. Fiação e Tecelagem Bernardo Mascarenhas e fundou o Jornal Gazeta Comercial. Faleceu em 1973.
Antes disso, em 1928, a residência foi vendida ao comerciante Roque Domingues de Araújo, fundador da grande rede Casas Carcacena e cafeicultor na Fazenda Santa Helena. Falecido em 1937, deixou viúva Hercília Teixeira Cortes de Araújo que, em 8 de Janeiro de 1953, vendeu a propriedade à Faculdade de Direito, representada, na compra, pelo seu diretor o professor Benjamim Colucci.
Para abrigar a Faculdade, os Irmãos Damasceno-Construtores ergueram um anexo. A nova edificação não seguiu as linhas requintadas do casarão. Sua finalidade era abrigar as salas de aula e, no terceiro andar, o Salão Nobre com 247 cadeiras, mais tarde transformado em teatro. Em 1960, instalou-se, na faculdade, a primeira sala de reitor da UFJF, ocupada pelo Prof. Moacyr Borges de Mattos.
A Faculdade de Direito permaneceu no espaço até 28 de Agosto de 1971, quando foi transferida para o Campus Universitário. No reitorado do Prof. Gilson Salomão foi criado o Fórum da Cultura.
Em 30 de julho de 1972, o Grupo Divulgação inaugurou o Teatro, com a peça A Morta, de Oswald de Andrade. Hoje, permanecem no casarão o Centro de Estudos Teatrais (CET) – Grupo Divulgação, o Museu de Cultura Popular, a Galeria de Arte e o Coral Universitário.
Texto Fonte: http://www.ufjf.br/forumdacultura/patrimonio/casarao/
Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo
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