Na segunda-feira (26/2), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou otimismo em relação a um possível cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hamas. Em uma sorveteria em Nova York, após um evento político, Biden afirmou que as negociações entre as partes estavam progredindo e que seu conselheiro de segurança nacional indicou que estavam próximos de um acordo. Ele declarou: "Meu conselheiro de segurança nacional me disse que estamos perto. Estamos perto. Ainda não terminamos. Minha esperança é que na próxima segunda-feira teremos um cessar-fogo".
No entanto, os mediadores do conflito expressaram cautela quanto a essas afirmações. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Catar, em uma coletiva de imprensa, afirmou que não houve avanço significativo nas negociações entre Israel e o Hamas. Apesar disso, o Catar continua otimista em relação às perspectivas de um acordo.
O representante israelense também minimizou as chances de um cessar-fogo iminente, afirmando que não compreendia o otimismo expresso por Biden. Ele mencionou que Israel e o Hamas ainda não chegaram a um acordo sobre questões fundamentais e pediu que não se comentasse as declarações do presidente americano. Enquanto isso, um representante do Hamas disse à agência de notícias Reuters que os comentários de Biden eram "prematuros" e que ainda existiam "grandes lacunas" a serem preenchidas antes de se considerar uma trégua.
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O cenário mostra a complexidade e as dificuldades das negociações entre Israel e o Hamas, com os mediadores internacionais continuando seus esforços para alcançar um acordo que ponha fim às hostilidades na região.