Os salões de beleza da capital mineira vem sofrendo fortes críticas por conta dos efeitos de seus produtos de cabelo. O principal problema relatado seria o resultado final, que foi relatado pela professora aposentada Sirléia Drummond, de 71 anos.
“Quando a cabeleireira começou a me atender, questionei qual era o produto que ela estava passando no meu cabelo. Ela falou que era um hidratante, mas foi um creme para alisar. E por cima desse alisante, ela veio com o formol e tudo mais já misturado para fazer a escova progressiva. O resultado é que saí do salão com muita dor de cabeça e ardência no couro cabeludo. E no dia seguinte, quando fui pentear o cabelo, ele caiu todo” .O problema dito por ela gerou grande repercussão e chegou até a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e também a Vigilância Sanitária (Visa)
Os dois órgãos públicos argumentam que há uma rígida fiscalização dos salões de beleza do estado. A coordenadora de Cosméticos e Saneantes da SES-MG, Renata Stehling , demonstra que as verificações realizadas em estabelecimentos têm como objetivo fiscalizar as condições do local , além disso observar se os produtos estão nas regras corretas para estarem prontos para consumo.
A comercialização de cosméticos é rigorosamente fiscalizada pela Vigilância Sanitária e isso certamente é refletido nas gestões das marcas de cosméticos. A empresária Mabel Garcia, proprietária de um salão de beleza em Belo Horizonte e de uma marca de produtos para cabelos crespos e cacheados , se mostrou bastante atenta no que diz respeito à regulamentação de seus produtos. “Recebemos de forma recorrente clientes que foram em outro salão para hidratar o cabelo e saíram de lá com os fios quimicamente alisados”, disse a empresária, além disso a mesma acrescentou que é preciso ter cuidado com a saúde das clientes e também a relação entre fabricante e vendedor, a qual deve ser a melhor possível visando a fabricação de produtos adequados a seu público alvo.
A coordenadora Renata Stehling detalha sobre as reações adversas que os produtos irregulares podem causar, entre elas temos: irritações leves na pele até reações alérgicas graves que necessitam de atenção médica imediata, por fim mostra quais os canais os clientes, que tiveram reações adversas podem se comunicar e são eles :
- Cidadãos: relato pelo Limesurvey ou e-Notivisa.
- Empresas e profissionais de saúde: relato pelo Notivisa (após cadastro).
- Outros profissionais: relato pelo Limesurvey.
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