Três homens foram resgatados de condições análogas à escravidão na região da Zona da Mata, em Minas Gerais. A operação ocorreu entre os dias 26 de fevereiro e 4 de março e foi realizada por um grupo de fiscalização móvel formado por profissionais do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Defensoria Pública da União e Polícia Federal. A ação foi conduzida exclusivamente por mulheres em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Os três trabalhadores, com idades entre 58 e 65 anos, foram identificados após denúncias que já estavam sendo investigadas por uma inspeção da operação em propriedades rurais. Em uma fazenda na Zona Rural de Bom Jardim de Minas, próximo à Santa Rita do Jacutinga, três homens foram encontrados vivendo em condições degradantes. Um dos trabalhadores não recebia pagamento pelos serviços prestados, enquanto os outros dois recebiam um valor inferior a um salário mínimo.
As condições de vida dos trabalhadores eram extremamente degradantes, com moradias sem geladeira, fogão ou local para guardar mantimentos, além de apresentarem rachaduras. Essas condições evidenciam a situação de degradação, que é um dos elementos que caracterizam o trabalho em condições análogas à escravidão, conforme previsto no Artigo 149 do Código Penal.
A procuradora do Trabalho, Juliane Mombelli, reforça que "não se trata de qualquer situação. A pior forma de exploração do trabalhador é o trabalho em condições análogas à escravidão". A operação foi coordenada a partir de Brasília e reuniu profissionais dos órgãos envolvidos de várias cidades do país.
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