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Segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024
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Ciência e Tecnologia

"MINAS GERAIS" Aumento do Cérebro Está Ligado à Intensidade dos Sintomas no Autismo, Revela Estudo

Pesquisa Internacional Encontra Correlação Entre Macrocefalia e Gravidade de Sintomas em Crianças com TEA, Abrindo Novas Perspectivas para Diagnóstico e Tratamento

Jordana Alves
Por Jordana Alves
Assessoria PJF
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Uma pesquisa recente, conduzida por cientistas brasileiros e norte-americanos e publicada na revista Molecular Autism, revelou uma correlação significativa entre o aumento do tamanho do cérebro (macrocefalia) e a gravidade dos sintomas sociais e de comunicação em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A análise incluiu dados de imagens cerebrais de mais de 900 crianças com TEA, complementada por experimentos com organoides cerebrais – minicérebros desenvolvidos em laboratório a partir de células sanguíneas de algumas dessas crianças.

Os resultados indicam que os minicérebros derivados de células de crianças com sintomas mais severos eram até 41% maiores que os minicérebros de controle. Segundo a professora Mirian Hayashi, da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp), e uma das autoras principais do estudo, "nem toda criança com TEA e sintomas severos apresenta macrocefalia, mas quando esta condição está presente, a gravidade dos sintomas tende a ser maior."

A investigação aponta que essa diferença no tamanho cerebral pode estar relacionada a alterações na atividade da enzima Ndel1, já associada a outros transtornos neurológicos, como esquizofrenia e transtorno bipolar. Essa enzima desempenha um papel crucial na migração neuronal durante o desenvolvimento embrionário, e seu desbalanço pode contribuir para o aumento do número de progenitores neurais, células que originam os neurônios, no cérebro de crianças com macrocefalia.

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Os pesquisadores também observaram que, além do número de neurônios, a capacidade de formar conexões eficazes (sinapses) é fundamental para o funcionamento adequado do cérebro. A macrocefalia, ao aumentar o número de neurônios sem a correspondente formação adequada de sinapses, pode resultar em deficiências funcionais que agravam os sintomas do TEA.

O estudo abre novas perspectivas para a identificação de biomarcadores que possam prever a gravidade do TEA, a partir de análises de sangue, e reforça a complexidade dos mecanismos biológicos subjacentes ao transtorno.

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Aumento do Cérebro Está Ligado à Intensidade dos Sintomas no Autismo, Revela Estudo

FONTE/CRÉDITOS: Assessoria PJF
Jordana Alves

Publicado por:

Jordana Alves

ESTUDANTE DE JORNALISMO SUPERIOR

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