Minas Gerais mantém sua presença ativa na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, nos Emirados Árabes, abordando ações e desafios para atingir as metas climáticas futuras. No dia 8 de dezembro, o vice-governador Professor Mateus discutiu a experiência do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) no painel "Governança Climática: novos arranjos jurídicos institucionais e o protagonismo dos Consórcios Interestaduais", promovido pela Fundação Dom Cabral. Ao lado de autoridades como o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, e outros representantes estaduais, ele destacou o foco do consórcio em questões como o reflorestamento.
O principal projeto do Cosud é a restauração florestal, com uma meta inicial de plantar 100 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica, visando recuperar 90 mil hectares de mata nativa. Professor Mateus enfatizou a importância dessa ação para a preservação da diversidade de fauna no bioma, especialmente na reconstrução de corredores entre as principais áreas florestais. Contudo, observou-se que a estratégia não foi unificada, havendo discussões sobre a adoção de estratégias individuais devido às estruturas e relações políticas distintas de cada estado participante.
O Cosud, composto por sete estados do Sul e Sudeste - Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul -, busca cooperar em demandas econômicas, sociais e ambientais. Juntos, esses estados representam quase 120 milhões de habitantes e concentram 70% do PIB nacional, segundo o IBGE.
Em outra frente, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo, integrou um painel sobre resíduos urbanos e rurais e suas influências nas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Cerrado brasileiro, promovido pelo Consórcio Brasil Verde. Marília destacou a necessidade de erradicar os lixões no estado e em todo o país, priorizando a destinação adequada dos resíduos sólidos. Ela enfatizou que, apesar do modelo brasileiro baseado em aterros, é crucial ampliar os métodos de disposição e utilizar o tratamento térmico dos resíduos sólidos para gerar energia renovável, reduzindo as emissões de gases poluentes.
A secretária também participou do painel "Transição energética justa: oportunidades e desafios da energia renovável no território brasileiro", organizado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), onde apresentou estratégias para impulsionar a energia renovável de maneira equitativa visando o desenvolvimento econômico sustentável e a minimização de impactos socioambientais.
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