Um homem de 20 anos foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por estupro de vulnerável e outros crimes graves praticados contra uma vítima de apenas 10 anos de idade. O caso chocou Belo Horizonte e reforça a importância da vigilância dos pais sobre a atividade online de seus filhos.
Segundo as investigações, o agressor, residente no interior de São Paulo, utilizou o aplicativo de mensagens WhatsApp para solicitar e receber material de cunho sexual explícito da criança, que reside na capital mineira. O crime ocorreu durante o mês de agosto de 2023.
Além do estupro de vulnerável, a denúncia oferecida pela 26ª Promotoria de Justiça de Combate a Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belo Horizonte inclui acusações de aliciamento e posse de pornografia infantil, de acordo com o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Destaca-se que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já reconheceu a possibilidade de estupro sem contato físico entre agressor e vítima, reforçando a gravidade do caso.
O MPMG solicitou à Justiça a manutenção da prisão preventiva do denunciado, que já estava sob custódia desde dezembro do ano anterior, quando a mãe da vítima encontrou conversas de teor sexual no telefone da criança.
Investigações revelam que o agressor utilizava suas redes sociais, incluindo um canal no YouTube com mais de 12 mil inscritos, para atrair suas vítimas. Sob a fachada de vídeos de ASMR, buscava iniciar interações com crianças e adolescentes, induzindo-os a comportamentos sexualmente explícitos.
A vítima, conforme apurado, conheceu o agressor durante uma transmissão ao vivo no YouTube e, a partir daí, iniciaram conversas que evoluíram para troca de material pornográfico. Este caso destaca a necessidade de vigilância e educação digital para proteger os jovens dos perigos online.
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