O governo brasileiro por meio do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), aumentou de 9,6% para 25% o imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, visa incentivar o fortalecimento da indústria nacional de energia solar. A decisão acabou preocupando bastante quem trabalha com energia solar, porque pode deixar esses equipamentos bem mais caros para o consumidor final.
A energia solar é uma alternativa que tem contribuído para a economia na conta de luz e na preservação, levando a um mundo mais sustentável. No entanto, com o aumento, os preços dos sistemas solares podem subir, afastando pessoas que estavam interessadas em investir nessa tecnologia.
A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) destacou alguns problemas que podem surgir com essa mudança, como:
1. Custos mais altos para quem quer energia solar: Os módulos solares vão ficar mais caros, então os sistemas também devem custar mais, o que pode desanimar quem está pensando em instalar.
2. Menos investimentos no setor: Quem tem dinheiro para investir em energia renovável pode acabar preferindo outros países, onde as condições são mais estáveis e previsíveis.
3. Fechamento de empresas e perda de empregos**: Com os custos subindo, muitas empresas pequenas e médias podem não conseguir se manter, levando ao fechamento e perda de postos de trabalho. Até 750 mil empregos que poderiam ser criados nos próximos anos estão em risco.
4. Impactos no meio ambiente: Muitos projetos que ajudariam a reduzir a emissão de poluentes podem ser cancelados por ficarem muito caros. Isso é um problema, já que o Brasil tem potencial para se tornar uma referência em energia limpa.
O governo acredita que essa medida pode ajudar a fortalecer a produção de painéis solares no Brasil, incentivando a indústria nacional. Mas especialistas apontam que é importante fazer isso sem desestimular o crescimento do setor de energia solar, que é um aliado importante na busca por um futuro mais sustentável. Para muitos, o ideal seria encontrar um equilíbrio para continuar promovendo energia limpa e acessível para todos.
O imposto foi aumentado pela terceira vez em menos de um ano, a decisão , que coincide com a realização da COP 29, onde o Brasil se compromete com metas climáticas, gerou críticas no setor de energias renováveis, já que pode prejudicar o avanço de projetos sustentáveis, afastar investidores e comprometer o desenvolvimento de novas tecnologias, como o hidrogênio verde.
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