Dados do TSE Mulheres, site mantido pela justiça eleitoral brasileira, mostram que, considerando as eleições de 2022, mulheres são 52% do eleitorado do país, 33% das candidatas e 15% das eleitas. Para grande parte dessas parlamentares, porém, este está sendo o primeiro mandato e é necessário tempo para compreender a dinâmica dos processos das casas legislativas. Com isso em mente, o Grupo de Pesquisa Estado, Gênero e Diversidade (Egedi) da Fundação João Pinheiro (FJP) lança nesta quarta-feira, 8/3, o Guia de Orientação para Mulheres (feministas e antirracistas) Eleitas para as Casas Legislativas, e-book já disponível para download gratuito na página da instituição.
Estruturado a partir de alguns dos grandes desafios inerentes à atividade política institucional, o guia explora intervenções e estratégias de ação que possam contribuir para o êxito dos trabalhos das recém-chegadas ao Poder Legislativo. Os quatro principais temas abordados no documento foram identificados a partir de uma avaliação de mandato realizada pelo Egedi em 2022 para a deputada estadual por Minas Gerais Andreia de Jesus: Gestão, Formação, Ação Política e Violência Política.
Criado para ser um documento de referência, capaz de guiar processos de aprendizagem e a construção de expertise pelas novas parlamentares, a publicação tem o objetivo de contribuir positivamente para que os mandatos alcancem bons resultados. A iniciativa vem reiterar o compromisso da Fundação João Pinheiro, como instituição pública de produção de conhecimento, com o campo dos estudos feministas, com a pesquisa aplicada engajada e, especialmente, o desejo de colaborar com a ocupação dos espaços de poder pelas mulheres.
Egedi - Desde dezembro de 2014, o Egedi marca a transversalidade dos trabalhos da FJP ao reunir, de forma bem sucedida, pesquisadoras preocupadas com a perspectiva de gênero, raça e diversidade, das mais variadas formações acadêmicas e que atuam em diversas áreas.
Com a publicação de estudos e pesquisas sobre representatividade, diversidade e direitos das mulheres, das pessoas negras, dos povos indígenas, da comunidade LGBTQIA+ e das pessoas com deficiência, o Egedi mantém seu compromisso com a democracia por meio da promoção de pautas voltadas para grupos minorizados.
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