Uma ex-funcionária do Hospital São João Batista de Viçosa, na Zona da Mata, foi condenada a oito anos de prisão por apropriação de recursos da instituição. A condenação resulta da operação Metástase, deflagrada em 2019 pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Além da pena de prisão, a ex-funcionária, que trabalhava no setor de pessoal, terá de pagar R$ 40 mil por danos morais.
Segundo a denúncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelas 1ª e 4ª Promotorias de Justiça de Viçosa, a ex-funcionária foi acusada de peculato. As investigações revelaram que a mulher fraudou os arquivos de folhas de pagamento do hospital por quase 10 anos, desviando valores financeiros para sua conta e para a de outra funcionária. Por ocupar um cargo de confiança e ter acesso exclusivo às ordens de pagamento enviadas ao banco pela entidade filantrópica conveniada ao SUS, ela desviou R$ 591 mil em valores não corrigidos.
Na sentença, destaca-se que a mulher confessou o crime de forma escrita, durante seu depoimento na comissão de sindicância e também em juízo, o que foi considerado como uma atenuante na pena. “Embora não tenha relatado, em juízo, circunstâncias detalhadas dos fatos, assumiu a apropriação de valores, afirmação suficiente para a composição do contexto probatório, e que atrai, em seu favor, referida atenuante.”
Além da pena de prisão em regime fechado, a ex-funcionária terá de pagar R$ 40 mil por danos morais.
Operação Metástase
Deflagrada em outubro de 2019, a operação Metástase cumpriu três mandados de busca e apreensão, sendo dois em residências particulares e um nas dependências do hospital. Nas buscas, foram recolhidos celulares, aparelhos eletrônicos e documentos.
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