Schurman enfatiza a improbabilidade de uma reversão no declínio das taxas de fecundidade, observando que o otimismo pós-Segunda Guerra Mundial, que impulsionou a explosão populacional da geração baby boomer, já não está presente. Em uma recente palestra, ele ressaltou que os países não podem permanecer inertes diante desse cenário. Alertou que se as pessoas saírem do mercado de trabalho, a economia sofrerá com a redução da arrecadação e do consumo, resultando na deterioração dos sistemas de assistência social, saúde e infraestrutura.
Ele propõe as seguintes alternativas:
- Incentivar a participação contínua dos idosos no mercado de trabalho, através de programas de reciclagem profissional e incentivos fiscais.
- Implementar políticas de imigração mais flexíveis para atrair trabalhadores qualificados e compensar a diminuição da população nativa em idade ativa.
- Investir em tecnologia e inovação para aumentar a produtividade e compensar a diminuição da força de trabalho.
- Reformular os sistemas de previdência social e saúde, ajustando as idades de aposentadoria e revisando os benefícios previdenciários.