Na manhã desta quarta-feira (20), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em colaboração com as autoridades policiais do estado, iniciou a segunda fase da Operação Marcos 4:22, visando desvendar uma série de crimes cometidos contra o município de Ervália, na Zona da Mata mineira.
Nove mandados de busca e apreensão foram executados em locais específicos da cidade, com foco em endereços relacionados ao prefeito, a um secretário municipal e a empresários locais.
A operação, coordenada pela Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, recebeu apoio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (CAO-PP) e do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil. Participam da ação uma procuradora de Justiça, quatro promotores de Justiça, quatro delegados de polícia e cerca de 50 agentes policiais.
De acordo com as investigações em curso, os suspeitos estabeleceram uma empresa para tirar proveito pessoal por meio de contratos com o governo municipal de Ervália, utilizando um esquema fraudulento de licitações e contratos. Esse esquema envolveu subcontratações irregulares, apropriações e desvios de recursos públicos, com a cumplicidade de agentes públicos locais.
As investigações tiveram início em setembro de 2021, quando a primeira fase da operação foi deflagrada. Na ocasião, um vereador em exercício e um empresário foram temporariamente detidos, e seis mandados de busca foram executados, resultando na apreensão de veículos, computadores, celulares e documentos relevantes para a investigação de processos licitatórios entre a empresa investigada e a Prefeitura de Ervália.
Considerando a gravidade dos crimes, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) impôs medidas cautelares aos suspeitos, incluindo proibição de acesso a órgãos do poder executivo e legislativo municipais, suspensão de funções públicas e proibição de contratação com o poder público municipal.
Até o momento, três indivíduos foram formalmente acusados pelo TJMG por associação criminosa, fraude em licitações, falsidade ideológica e apropriação indevida de recursos públicos.
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