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Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025
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Policial

PCMG prende sócios de empresa por extorsão em Minas Gerais

Ação fez parte da conclusão da Operação Verita Visus

Fernando de Assis
Por Fernando de Assis
PCMG prende sócios de empresa por extorsão em Minas Gerais
PCMG / Divulgação
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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou, nesta semana, um inquérito que investigava atividades suspeitas de uma empresa envolvida em práticas de extorsão. A operação, chamada "Verita Visus", foi deflagrada em 9 de setembro e resultou na prisão preventiva dos dois sócios, além do bloqueio de bens e valores e a realização de buscas nas instalações da empresa, localizada na cidade de Santos Dumont, bem como nas residências dos sócios. Durante as operações, equipamentos eletrônicos e documentos relevantes foram apreendidos.

A empresa investigada agia de maneira irregular, assumindo funções de investigação e julgamento sobre indivíduos acusados de cometer crimes. Os sócios iniciavam negociações sobre casos de Ação Penal Pública Incondicionada, abusando de um suposto poder de polícia e invadindo as competências das Polícias Judiciárias e do Ministério Público em todo o país.

Depoimentos de funcionários revelaram que os investigados criavam perfis falsos para obter confissões de suas vítimas, o que configurava a prática de falsidade ideológica. Além disso, as investigações mostraram que os empregados, embora atuassem sob a categoria de Microempreendedores Individuais (MEI), eram, na verdade, subordinados com jornadas de trabalho e metas, sendo essa estratégia uma tentativa de evitar encargos trabalhistas.

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A prática de extorsão foi confirmada pelas investigações, que revelaram como a empresa entrava em contato com as vítimas, imputando-lhes crimes e exigindo pagamentos em troca de não registrar boletins de ocorrência ou retirar perfis de redes sociais do ar. As ameaças eram particularmente graves, pois muitas vezes afetavam diretamente a sobrevivência financeira das vítimas, que dependiam de suas páginas comerciais.

Durante o processo investigativo, a PCMG descobriu que testemunhas e funcionários da empresa estavam sendo coagidos por um dos advogados dos sócios presos, que ordenou que permanecessem em silêncio sob a ameaça de demissão.

Ao final das investigações, os sócios da empresa — uma mulher de 26 anos e um homem de 30 anos — foram indiciados por usurpação de função pública, falsidade ideológica, violação de direitos trabalhistas e extorsão. Além disso, o advogado da empresa, também de 30 anos, foi indiciado por coação.

As investigações revelaram que as atividades ilícitas se estenderam a pelo menos 20 estados do Brasil. O inquérito foi enviado à Justiça para o prosseguimento da ação penal, e os sócios continuam em prisão preventiva.

 

 

 

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Fernando de Assis

Publicado por:

Fernando de Assis

Estudante de Jornalismo

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