O Governo de Minas Gerais anunciou um investimento de R$ 14,2 milhões para fortalecer e ampliar os Serviços Especializados de Reabilitação em Deficiência Intelectual (Serdi). A iniciativa faz parte da política de Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), sob gestão da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), com o objetivo de melhorar o atendimento e tratamento oferecidos às pessoas com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista (TEA) em todo o estado.
O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema em cerimônia na sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Belo Horizonte. Com esse repasse, será possível não apenas manter, mas também ampliar os serviços já existentes e credenciar novos centros em áreas carentes, beneficiando milhares de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O governador Zema destacou a importância do trabalho realizado pelas Apaes em todo o estado e a novidade de, pela primeira vez, utilizar recursos do Tesouro Estadual para financiar essas instituições. "O que nós tínhamos até então era apenas um repasse de verba federal. Pela primeira vez na história, estamos disponibilizando recursos estaduais para as Apaes, e isso só é possível graças à austeridade do nosso governo", afirmou.
Durante a cerimônia, o governador lembrou sua relação próxima com as Apaes, destacando que destina seu salário integralmente para essas instituições e que, ao longo de seu mandato, visitou mais de 20 associações em várias regiões de Minas.
Do valor total destinado, R$ 12,9 milhões serão utilizados para serviços já credenciados, e R$ 1,2 milhão será reservado para o credenciamento de novos centros. Segundo o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, essa verba foi planejada para reduzir os "vazios assistenciais" e facilitar o acesso de mais usuários aos serviços especializados, especialmente em regiões onde há uma demanda reprimida. “Temos áreas carentes em que as pessoas precisam percorrer grandes distâncias para serem atendidas, e essa verba será o primeiro passo para mudar isso”, explicou Baccheretti.
Além do investimento financeiro, as novas diretrizes publicadas em 6 de setembro de 2024 atualizam as metas para os serviços de reabilitação, exigindo formação de equipes multidisciplinares e adequação das infraestruturas. O modelo propõe um atendimento personalizado e multidisciplinar, adaptado às necessidades de cada paciente.
Instituída em 2013, a rede Serdi, composta por 150 unidades, oferece atendimento terapêutico especializado a pessoas com deficiência intelectual e TEA. O principal foco é promover a autonomia, inclusão social e dignidade dessas pessoas por meio de tratamentos adequados e contínuos.
Os centros Serdi contam com equipes multiprofissionais formadas por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais. Além disso, o serviço abrange desde a avaliação inicial até a reabilitação, oferecendo suporte integral ao usuário e seus cuidadores.
O acesso aos serviços especializados de reabilitação começa pela Atenção Primária nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que fazem o encaminhamento para a Junta Reguladora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (JRRCPD), responsável por agendar as avaliações nos centros Serdi.
Com o aporte financeiro e a ampliação das unidades, o Governo de Minas busca garantir que cada vez mais pessoas com deficiência intelectual e TEA tenham acesso ao tratamento especializado e multidisciplinar de que necessitam, promovendo inclusão e qualidade de vida para todos os cidadãos mineiros.
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