O acionista da SAF do Botafogo, John Textor, se manifestou sobre a polêmica envolvendo os gramados no Brasil. Diante das críticas de jogadores aos campos sintéticos, o empresário defendeu a qualidade do piso do Estádio Nilton Santos, classificando-o como um dos melhores do mundo. Além disso, ele afirmou que não há evidências concretas de que esse tipo de gramado aumente o número de lesões.
Textor destacou que há diferentes tipos de gramados sintéticos e que a manutenção adequada é essencial para garantir a qualidade do jogo e a segurança dos atletas. Segundo ele, o Botafogo investiu tempo e recursos para escolher um gramado artificial de alto nível, e muitos jogadores que atuam no Estádio Nilton Santos aprovam a superfície. O empresário também argumentou que o desempenho da equipe como visitante em 2024 foi um dos melhores, o que, para ele, indica que o campo sintético não oferece vantagem ao time alvinegro.
Além disso, Textor criticou as condições dos gramados naturais em diversas arenas brasileiras, comparando alguns campos a “pastos”. Ele mencionou que, se houver uma decisão para eliminar os gramados sintéticos, será fundamental que os clubes invistam na modernização da grama natural. Como exemplo, citou o modelo híbrido utilizado na Premier League, que combina 20% de fibras artificiais com 80% de grama natural, proporcionando maior resistência e qualidade ao campo.
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O empresário reforçou que os times da Série A possuem recursos financeiros para investir em gramados de alto nível e defendeu que qualquer mudança deve ser feita com um padrão superior ao atual. Ele mencionou que a instalação de um gramado híbrido custa cerca de 1,3 milhão de dólares e que, se os clubes desejam a remoção dos gramados sintéticos, devem estar dispostos a realizar investimentos significativos para melhorar a qualidade da grama natural em todo o país.
Para Textor, os campos artificiais ainda são uma solução viável para manter a qualidade do jogo, e a discussão sobre a substituição desses gramados deve ser baseada em critérios técnicos, sem argumentos baseados apenas em opiniões de jogadores que sentem desconforto. Ele reforçou que o gramado do Botafogo é confortável tanto para atletas jovens quanto para veteranos e que a decisão sobre sua manutenção ou substituição deve ser tomada com base em estudos e evidências concretas.
O empresário finalizou afirmando que, enquanto não houver uma solução realmente eficaz para os gramados naturais, os campos sintéticos devem continuar sendo utilizados no futebol brasileiro.
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