Nesta terça-feira (5), durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, o Governo de Minas revelou ao mundo a inovação em sustentabilidade do agronegócio mineiro: a plataforma SeloVerde MG. Essa ferramenta, voltada à rastreabilidade ambiental, foi apresentada como prova concreta do compromisso do estado com a produção agrícola sustentável, destacando-se, principalmente, na cafeicultura.
Desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o SeloVerde MG foi o destaque do Minas Day, evento que apresentou cases de sucesso em sustentabilidade. Durante o evento, o vice-governador Professor Mateus enfatizou a importância de mostrar que o setor agropecuário é parte da solução para questões ambientais.
A plataforma utiliza análises geoespaciais e inteligência artificial para avaliar a adequação ambiental das propriedades rurais registradas no Cadastro Ambiental Rural, promovendo a transparência na rastreabilidade da produção e combatendo o desmatamento ilegal. O vice-governador salientou que essa iniciativa não apenas atende às leis ambientais nacionais e internacionais, mas também antecipa a adaptação dos produtores rurais a padrões ambientais crescentes, especialmente diante da exigência europeia de não adquirir produtos originados em áreas desmatadas a partir de 2024.
O secretário de Agricultura, Thales Fernandes, ressaltou a importância do SeloVerde MG como resultado do trabalho conjunto entre as secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, respaldando cientificamente a sustentabilidade das cadeias agropecuárias mineiras. Os resultados das análises geoespaciais revelam que 99% das propriedades de cafeicultura e silvicultura em Minas Gerais não apresentam evidências de desmatamento desde julho de 2008, atendendo aos padrões ambientais e consolidando o estado como referência global em produção sustentável.
A pesquisa, focada nos setores do café e das florestas plantadas, abrangeu 115 mil propriedades cafeeiras e 9.486 propriedades de silvicultura. Além de confirmar a ausência de desmatamento, o estudo revelou que as propriedades analisadas exibem um excedente de mata nativa preservada, ultrapassando os requisitos legais. Com esses resultados, Minas Gerais se destaca como um modelo de práticas agrícolas sustentáveis e se prepara para atender aos padrões ambientais globais em ascensão.
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