O campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, foi palco de um encontro inspirador entre jovens talentos e educadores de 77 municípios durante a 25ª edição da UFMG Jovem. Com o tema "Minas é um mundo: diversidade, saberes e tecnologias sociais", a feira destacou o poder da ciência, da inovação e da criatividade entre estudantes da rede estadual.
O evento foi muito mais que uma exposição de projetos; foi uma verdadeira celebração do conhecimento. Estudantes de escolas públicas tiveram a oportunidade de apresentar suas pesquisas científicas e mostrar que, desde a educação básica, é possível contribuir para o avanço da ciência e da sociedade. Para muitos, como destacou Fabíola Cristina, professora de Biologia da Escola Estadual Domingos Justino Ribeiro, em Mateus Leme, participar da feira fortalece o sonho de seguir pelo caminho da ciência. "Eles saem daqui sabendo que pertencem a esse espaço, que a ciência também é deles", afirmou.
Protagonismo juvenil e ciência transformadora
Um dos grandes destaques da feira foi a Feira de Educação Básica, onde 160 trabalhos investigativos foram apresentados. Os projetos cobriram uma vasta gama de temas, desde sustentabilidade até questões sociais, como o racismo estrutural. Esse foi o foco de um dos projetos da Escola Estadual Cônego Ramiro Leite, de Januária, no Norte de Minas, que provocou reflexões profundas ao abordar o tema "Racismo Estrutural: Conhecer Para Superar". O professor Roberto Carlos, que orientou o trabalho, celebrou o impacto que a experiência teve nos alunos: "Para quem nunca tinha pisado em uma universidade, isso foi transformador. Discutir racismo em um espaço de aprendizado é o primeiro passo para superá-lo."
Isabela Alves, de 17 anos, estudante da Escola Estadual Domingos Justino Ribeiro, também expressou sua satisfação em participar da feira: "A pesquisa científica me ensinou a ser mais crítica, independente e a trabalhar em equipe. Apresentar nosso projeto aqui foi um grande reconhecimento."
25 anos de incentivo à ciência e educação
A UFMG Jovem, que completa 25 anos de existência, homenageou o escritor mineiro Fernando Sabino, reforçando o vínculo entre cultura e ciência. Para a professora de português e coordenadora da feira, Renata Amaral, abrir as portas da universidade para os jovens é essencial. "É uma forma de integrá-los ao conhecimento e fomentar uma educação que passa pela arte, pela cultura e pela ciência, formando cidadãos mais críticos e conscientes."
Entre os trabalhos selecionados, 24 são de escolas estaduais que fazem parte dos Núcleos de Pesquisa do Programa de Iniciação Científica da Educação Básica (Iceb), uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). Esse programa visa incentivar o protagonismo juvenil, desenvolvendo habilidades de pesquisa e inovação entre os alunos do ensino fundamental e médio.
Programação diversificada e oportunidades futuras
Além da Feira de Educação Básica, a programação da UFMG Jovem contou com atividades como o desafio “O meu segredo para ser feliz”, onde estudantes foram estimulados a compartilhar suas reflexões por meio de diferentes formatos, e a "Conversa com Cientistas", que promoveu um diálogo direto entre os alunos e especialistas de diversas áreas. O evento também ofereceu a atividade #ExploraUFMG, com visitas guiadas pelos museus e espaços culturais da universidade.
Os participantes receberam o título de “Jovem Cientista/Inventor” da UFMG Jovem e terão a chance de levar seus projetos a outras feiras, nacionais e internacionais, ampliando ainda mais o alcance de suas ideias e iniciativas.
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