Doze municípios de Minas Gerais foram agraciados pelo Ministério da Saúde com selos de boas práticas e certificados em virtude do sucesso em eliminar a transmissão de HIV e/ou sífilis como problema de saúde pública. A entrega dos reconhecimentos aconteceu durante evento em Brasília (DF) na última sexta-feira (8). Neste ano, além da certificação para a eliminação da transmissão vertical do HIV, também foram avaliadas as boas práticas relacionadas à sífilis congênita, resultando nos selos ouro, prata e bronze.
Os doze municípios, localizados nas regiões Central, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Zona da Mata, receberam um total de 19 selos. Cinco cidades foram reconhecidas com o Selo de Eliminação do HIV, sete com o Selo Prata de Boas Práticas (HIV), quatro com o Selo Prata de Boas Práticas (sífilis) e duas com o Selo Bronze de Boas Práticas (sífilis).
A entrega dos selos e certificados contou com a participação da Equipe Nacional de Validação (ENV) do Ministério da Saúde e referências técnicas da Coordenação Estadual de HIV/Aids e Hepatites Virais-CIST da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, destacou o reconhecimento como resultado do trabalho conjunto entre o Estado e os municípios, ressaltando a importância do manejo, prevenção e divulgação de informações corretas no combate às infecções sexualmente transmissíveis.
Em 2022, seis municípios mineiros foram contemplados com a premiação nacional, sendo Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Coronel Fabriciano, Divinópolis, Montes Claros e Passos. Entre os destaques está Sete Lagoas, que está há 15 anos sem registrar casos de transmissão vertical do HIV, recebendo o Selo Ouro. A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Aline Souza, atribui o sucesso ao envolvimento integrado da Secretaria Municipal de Saúde, destacando investimentos no acompanhamento de gestantes, busca ativa e atendimento completo.
Outro destaque é Muriaé, na Zona da Mata, que recebeu dois Selos Prata de Boas Práticas para eliminação da transmissão vertical do HIV e da sífilis. A gestante Adrielle Martins, que realiza o acompanhamento na Unidade da Estratégia Saúde da Família, destaca a proximidade e suporte oferecido pela unidade, garantindo consultas, exames e testes rápidos.
A enfermeira da Uesf Aeroporto, Ana Carolyna Assis, enfatiza a eficácia da prevenção de infecções por meio de acompanhamento contínuo e próximo, garantindo o sucesso no rastreamento e prevenção da transmissão vertical da mãe para o bebê.
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