O juiz Daniel Reche da Mota, da 1ª vara criminal de Juiz de Fora determinou a precisão dos 06 envolvidos na Operação Transformers. Tanto o delegado quanto os policias envolvidos atuavam em Delegacias Antidrogas com a repressão e o combate ao tráfico de drogas.
Existem fortes indícios de que ao menos a 05 anos a quadrilha realizava atividades criminosas, recebendo tais agentes vantagens indevidas, a chamada "propina", para que não realizassem suas atividades previstas por lei. Utilizando-se de suas posições enquanto agentes e policiais, ou seja sob o escudo do Poder Público visando camuflar suas contravenções, sem que fossem descobertos.
LILBERDADE CERCEADA
A cassação da liberdade provisória concedida para o Delegado Rafael Gomes, e aos corréus Rogério Marinho Júnior, Gustavo de Souza Soares, Thiago Nazário Machado, Raphael Pereira Neto Luz e Leonardo Leal deve-se a periculosidade de tais agentes que pelo tempo da conduta imprópria, corrupção e organização criminosa poderiam interferir na condução das investigações, impedir diligências e ter acesso aos dados investigados, bem como alterar provas.
Cabe destacar que a Orcrim é investigada na Operação Transformers, deflagrada em outubro do ano passado, onde Rafael e demais membros da Delegacia Antidrogas de Juiz de Fora foram presos pela suspeita de selarem um acordo de R$ 500.000,00 visando liberar drogas apreendidas, mais especificamente cocaína, a soltura de acusados de tráfico, além de diversos outro delitos como o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro, crimes patrimoniais e de falsidade envolvendo veículos automotores.
Segundo o Juiz que preside o caso os autores precisam ter cerceada sua liberdade para que as investigações possam comprovar os fatos e a culpa dos envolvidos sem maiores interferências. Por sobre os acusados está a suspeita de terem movimentado cerca de R$1 bilhão, desde 2018.
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