O presidente do Tupi, José Luiz Mauler Júnior, foi conduzido ao Centro de Remanejamento Provisório (Ceresp) em Juiz de Fora. O dirigente não pagou a fiança de R$ 50 mil arbitrada pela Polícia Civil, que ratificou a prisão dele em flagrante por posse de armas de fogo sem registro. Dessa forma, Juninho foi levado à prisão, onde passará a noite.
O não pagamento do valor estipulado aconteceu por motivos técnicos. Durante a tarde, familiares do presidente tentaram viabilizar com que o dinheiro estivesse disponível para ser repassado para o Estado. No entanto, as formas de depósito, associadas a aplicativos bancários, não foram suficientes para que a fiança fosse quitada, seguindo os protocolos exigidos pela Polícia Civil.
Independente se pagar a fiança ou não, Juninho terá que responder sobre a posse do armamento e das munições, que foram apreendidas após cumprimento de mandados de busca e apreensão, que tiveram origem a partir do inquérito que investiga irregularidades na base do clube.
A Polícia Civil estuda fazer um pedido de prisão preventiva do dirigente com relação às investigações sobre as irregularidades na formação de atletas e na administração do Tupi. A suspeita da delegada Ione Barbosa é a de que José Luiz Mauler Júnior esteja dificultando o acesso da Polícia Civil a documentos e outras provas sobre esse caso.
A Polícia Civil também trabalha em um relatório das provas coletadas para enviar para a Justiça, que deve reanalisar o pedido de afastamento do presidente Juninho do cargo executivo no Tupi.
Comentários: