Em 2010, Flavio Dino foi candidato nas eleições para governador do Maranhão pelo PCdoB e acabou derrotado opor Roseana Sarney, então do PMDB no primeiro turno. A pmdebista obteve 50,8% dos votos e obteve o percentual mínimo para não concorrer no segundo turno.
Na época, Flávio Dino entrou com uma representação junto ao TSE, questionando a ocorrência de votos ¨rápidos e tardios¨, suscitando posssibilidade de manipulação das urnas eletrônicas, e teve sua representação arquivada pelo tribunal.
Só arquivada pelo tribunal e se tornou Ministro da Justiça. Como hoje o Bolsonaro questionou as eleições, e tornou-se inelegível?
Enquanto deputado Federal, Flávio Dino também foi relator da chamada ¨Reforma Política¨, aprovada pelo congresso em 2009, que previa a implementação do voto impresso a partir das eleições de 2014 e que foi derrubado pelo STF em novembro de 2013 após reclamação do Ministério Público, que temia o comprometimento do sigilo.
O relator da reforma eleitoral na Câmara, o deputado Federal Flávio Dino (PCdoB-MA) disse em entrevista à Folha de São Paulo, que o tribunal Superior Eleitoral critica o projeto como reação ¨a perda do poder¨. As declarações foram em resposta à entrevista concedida na segunda-feira (13/07/2009) pelo Presidente do TSE, ministro Carlos Brito. O Ministro dssse que o projeto fragiliza a transparência nas eleições.
Para Flávio Dino, houve um ¨agigantamento¨ das competências do Judiciário, que causou o deslocamento do Congresso do centro das decisões, com a reforma, o congresso exercita essas competências e acaba gerando no Judiciário a sensação de ter perdido espaço, segundo ele.