A Polícia Civil desarticulou um sofisticado esquema de estelionato em Juiz de Fora, após meses de investigação iniciados em setembro, quando uma vítima denunciou ter vendido um bem por meio da plataforma OLX e nunca recebeu o pagamento. A apuração revelou um padrão de atuação semelhante em outros casos e levou à identificação de uma mulher responsável por coordenar os golpes, que utilizavam e-mails falsificados e motoboys como intermediários.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, a criminosa criava falsos comprovantes de pagamento que simulavam mensagens oficiais das plataformas de vendas. Assim que o comprador e a vítima combinavam o valor, um motoboy — geralmente posicionado nas proximidades — era enviado para retirar o item. A vítima, convencida pela falsa confirmação, entregava o bem acreditando que o dinheiro já havia sido transferido, o que nunca acontecia.
“Ela falsificava os e-mails de confirmação e utilizava um motoboy que retirava o bem rapidamente, antes mesmo da vítima conseguir verificar o repasse real do dinheiro. Quando percebia o golpe, já era tarde”, explicou o delegado.
A criminosa, que também atua como motogirl, usava sua própria residência como ponto estratégico e depósito de bens obtidos ilegalmente. Foram apreendidos produtos avaliados entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, incluindo eletrônicos e eletrodomésticos. Ainda segundo a polícia, estima-se que de 8 a 10 vítimas já foram identificadas, mas esse número pode aumentar à medida que as investigações avançam.
A suspeita responderá por estelionato, receptação, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. As autoridades também trabalham para identificar outros envolvidos, inclusive de outros estados, com os quais a autora mantinha contato.
Motoboys envolvidos nas retiradas dos bens alegaram desconhecer a origem ilegal dos produtos e ter sido contratados apenas para entregas pontuais. “Não descartamos o envolvimento de algum entregador mais próximo dela, mas a maioria parece ter sido contratada sem saber da fraude”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil reforça a orientação para que pessoas que adquiram produtos de terceiros exijam comprovação da origem do item e desconfiem de preços muito baixos. Quem tiver comprado produtos dessa criminosa, ou acredita ter sido vítima do golpe, deve procurar imediatamente a delegacia para auxiliar na investigação e na recuperação dos bens.
“A cada vítima identificada e prova reunida, aumentamos as chances de mantê-la presa e impedir que continue aplicando esses golpes”, finalizou o delegado.
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