O Ministério Público de Minas Gerais deflagrou na manhã desta quarta-feira (28), a Operação Segurança Máxima, visando desvendar um esquema de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários envolvendo um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá, na Zona da Mata Mineira. A ação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional Zona da Mata, em parceria com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (PC), Gaecos de Belo Horizonte e do Espírito Santo, Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) e com o Núcleo Corregedor da PC de Juiz de Fora, cumpriu 12 mandados judiciais em Ubá, Guidoval e Guarapari/ES.
Segundo as investigações em andamento, o policial civil, juntamente com outros indivíduos, incluindo agentes públicos da área de segurança, teria adquirido diversos bens de luxo de maneira ilícita, cujos valores são desproporcionais à sua renda e evolução patrimonial enquanto servidor público.
Durante a operação, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, documentos, veículos de luxo, valores em dinheiro, munições e armas de fogo, incluindo fuzis. Além disso, uma aeronave também foi apreendida como parte das investigações.
A ação conta com a participação de dez promotores de justiça, 11 delegados de polícia, aproximadamente 50 policiais civis, quatro auditores-fiscais e servidores do Ministério Público dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
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