O número de mortos no trágico acidente ocorrido na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, no sábado (21), subiu para 41 vítimas fatais. A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou o aumento no número de óbitos e informou que 41 corpos deram entrada no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte neste domingo (22).
O acidente envolveu três veículos: um ônibus da empresa Emtram, uma carreta carregada com blocos de granito e um carro de passeio. Segundo as investigações preliminares, a carreta transportava uma pedra de granito que se soltou durante o trajeto, provocando a colisão. As autoridades estão apurando se o excesso de peso da carga pode ter contribuído para o desastre.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a colisão ocorreu por volta das 3h30, no km 285 da BR-116, na comunidade rural de Lajinha, em Teófilo Otoni. Além do ônibus, que havia partido de São Paulo com destino à Bahia, outros veículos foram envolvidos na tragédia. O ônibus, que transportava passageiros, se incendiou após a colisão, o que dificultou o resgate das vítimas.
Até o momento, 12 vítimas foram identificadas, e entre elas está um adolescente de 12 anos. Os corpos estão sendo submetidos à perícia, e a Polícia Civil continua com o processo de identificação. Dois corpos devem ser liberados ainda hoje para os familiares.
A investigação da polícia aponta que o motorista da carreta, que não tinha permissão para dirigir devido à suspensão da sua habilitação, pode ter sido responsável pelo acidente. Ele segue foragido, e as autoridades estão em busca dele. O nome e a foto do motorista não foram divulgados, pois ele ainda está em flagrante.
As investigações indicam que uma pedra de granito, transportada pela carreta, pode ter se soltado, causando a colisão com o ônibus e outros veículos. Notas fiscais indicam que a carga veio do Ceará, e a hipótese é que o excesso de peso possa ter causado o acidente. A polícia segue apurando todos os detalhes para esclarecer as causas do desastre.
Enquanto isso, o trânsito na região continua sendo monitorado, e equipes de resgate e perícia continuam trabalhando no local para concluir a investigação. O acidente é considerado uma das maiores tragédias rodoviárias dos últimos anos em Minas Gerais.
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