Uma onça-pintada, uma preguiça e um pinguim são algumas das espécies que vão poder ser vistas na sala de história natural da exposição “Fios de Memória: a formação das coleções do Museu Mariano Procópio”. Os animais exibidos na exposição foram conservados através de técnicas de taxidermia, que é a arte de montar/empalhar animais para estudos científicos ou exibições, utilizando diversas técnicas de preservação, buscando atingir o maior grau de fidelidade possível.
Além desses animais, os visitantes também poderão ver no acervo de história natural mamíferos, aves, répteis, insetos, conchas, ovos, chifres, entre outros. Um destaque especial será dado para os minerais, que marcam o início do colecionismo de Alfredo Ferreira Lage, fundador do museu. De acordo com relatos da ex-diretora, Geralda Armond, em um documento de 1975, aos nove anos de idade, Alfredo possuía uma coleção que incluíam pedras e marmores do Brasil e da Europa.
A exposição que marca a reabertura do segundo andar do prédio Mariano Procópio depois de 15 anos será inaugurada na sexta-feira, 3, e aberta ao público no sábado, 4. Excepcionalmente neste primeiro fim de semana, a visitação funcionará das 9h às 16h, para que todos os visitantes que vierem possam ter a oportunidade de visitar o espaço. As entradas são pela Rua Dom Pedro II, 350 e pela Rua Mariano Procópio, 1100. A entrada é franca e livre para qualquer idade.