Edgar Soares, coronel da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e uma das figuras centrais do maior sequestro já ocorrido em Juiz de Fora, conhecido como o “sequestro da Rua das Margaridas”, faleceu na manhã desta quinta-feira (18). Aos 80 anos, Soares foi vítima de insuficiência coronária e pulmonar.
Natural de Belo Horizonte, onde também será sepultado, Soares foi um dos quatro militares sequestrados em 1990 por cinco fugitivos da rebelião da penitenciária de Contagem. Durante a fuga dos criminosos em direção ao Rio de Janeiro, Soares foi mantido como refém para garantir a fuga, mesmo após a libertação dos outros três militares na Avenida Barão do Rio Branco, em Juiz de Fora. Ele passou 12 dias subjugado pelos criminosos.
Além de sua marcante experiência como refém, Soares deixa um legado de dedicação à causa militar. Ele foi o fundador da Academia de Letras João Guimarães Rosa, da Polícia Militar, e deixa quatro filhos. Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte do oficial, qualificando-o como “dedicado e envolvido com as causas da família militar”. A perda de Soares é sentida por todos aqueles que valorizam seu compromisso com a segurança e a educação.
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