O Governo de Minas Gerais, em cerimônia realizada no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, anunciou a segunda edição do "Minas Santa" nesta segunda-feira, 19 de fevereiro. O evento, que visa destacar a riqueza das tradições e celebrações religiosas de Minas Gerais durante a Semana Santa, contou com a presença do Governador Romeu Zema, o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, e o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, que celebrou uma missa especial.
Com a adesão de cerca de 600 municípios, o "Minas Santa" procura posicionar Minas Gerais como o destino turístico religioso número um do país, destacando a diversidade cultural e religiosa do estado, que abrange expressões católicas, evangélicas e afro-brasileiras. O programa, que teve um impacto significativo no turismo em sua primeira edição em 2023, planeja superar os recordes anteriores de visitação e movimentação econômica.
O Governador Romeu Zema ressaltou a vocação religiosa de Minas Gerais e a importância do projeto para revelar ao mundo as atrações turísticas religiosas que muitos ainda desconhecem. O Secretário Leônidas de Oliveira destacou o crescimento de 720% do turismo em Minas Gerais acima da média nacional, impulsionado pelo sucesso do "Minas Santa" e a Semana da Inconfidência.
O programa oferece uma ampla programação até o Domingo de Páscoa, 31 de março, com atividades que incluem encenações da Via Sacra, oficinas de tapetes devocionais, e a participação de instituições como o Iepha-MG, a Faop e a FCS. Além disso, destaca-se a iniciativa de registrar e proteger as celebrações tradicionais da Quaresma e Semana Santa em Minas Gerais.
Entre as cidades que já se preparam para as celebrações estão Ouro Preto, Santa Luzia, Sabará, Perdões, Diamantina e Baependi. A programação do "Minas Santa" também abraça a diversidade religiosa, incluindo expressões de matriz africana, como a Feitura do Cordão de São Francisco no quilombo Pena Branca, em São Francisco.
O "Minas Santa" não apenas promove o turismo religioso, mas também valoriza o patrimônio cultural e espiritual de Minas Gerais, fortalecendo a identidade mineira e oferecendo aos visitantes uma experiência única de fé e tradição.