A partir deste mês de maio, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG)anunciou uma redução nas taxas de financiamento para micro e pequenas empresas mineiras. Agora, os empresários do estado podem acessar linhas de crédito com taxas a partir de 0,41% ao mês + Selic, com um prazo de pagamento de até 48 meses, sendo 12 meses de carência.
Essa iniciativa tem como objetivo apoiar os pequenos negócios de Minas Gerais, ajudando-os a planejar melhor, ampliar estoques, contratar mais funcionários, quitar dívidas e realizar outras ações importantes. Além disso, oferece uma das menores cargas tributárias do mercado para esse público.
Com essa oferta diferenciada, o BDMG se consolida como uma das principais parceiras dos pequenos empreendedores, registrando um crescimento de cerca de 40% nos financiamentos realizados nos primeiros quatro meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo Gabriel Viégas Neto, presidente do BDMG, “essa redução de impostos é uma decisão estratégica de mercado e está alinhada com a política do Governo do Estado de incentivar ações que gerem empregos e aumentem a competitividade das empresas mineiras. Os pequenos negócios têm um papel fundamental na economia de Minas Gerais”.
Além de contar com taxas mais acessíveis, os empresários podem solicitar o financiamento de forma totalmente digital e rápida, pelo site do BDMG. Essa oportunidade está disponível para negócios em todos os 853 municípios de Minas Gerais.
Inspiração
O acesso ao crédito tem o potencial de transformar empresas, como é o caso da Dona Empada, localizada no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Após conseguir o financiamento do BDMG, a empreendedora Maria Aparecida Saldanha Saliba pôde ampliar seu cardápio, adquirir novas máquinas e modernizar sua loja. Ela acredita que essas mudanças podem aumentar o faturamento da empresa em até 35%, que já está há quase 20 anos no mercado.
“Com o capital de giro, podemos aumentar o estoque e oferecer uma variedade maior de sucos e salgados. As novas máquinas vão permitir que produzamos mais. Além disso, vamos oferecer nossos produtos congelados para que as pessoas possam levar para casa com a mesma qualidade da loja, o que deve elevar o ticket médio”, explica Maria Aparecida.
Ela conta que, com uma produção diária de quase 400 salgados, além de pães, bolos e pães de queijo, enfrentou dificuldades durante a pandemia de Covid-19 e também com a perda do marido, que era seu sócio.
“Com uma filha ainda na escola e muita coragem, seguimos em frente. Não é fácil manter uma loja por quase 20 anos, no mesmo local. O crédito veio para que possamos escrever um novo capítulo na história da Dona Empada”, conclui.
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