Criado pela Portaria n°707/1988, do Ministério da Saúde, o Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado no último sábado, 27 de novembro, é mais uma data que busca levar conscientização, conhecimento e mobilização de gestores pelo país sobre a doença. Hoje, apesar de ser uma doença com grande incidência, os tratamentos contra o câncer vêm avançando consideravelmente, o que traz mais esperança para os acometidos.
O Câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento desordenado e rápido de uma célula. Esse crescimento é causado por alterações genéticas e podem ou não ser herdadas. O tumor resultante dessa proliferação celular desordenada é caracterizado como maligno ou benigno. Os tumores malignos são aqueles cancerosos e, caso não sejam diagnosticados e devidamente tratados, podem invadir outras partes do corpo prejudicando o funcionamento das funções do paciente, inclusive resultando em morte.
A prevenção segue como a principal forma de autocuidado. De acordo com a médica oncologista do Departamento de Clínicas Especializadas (DCE) do PAM Marechal, Maria Helena Duarte, “quanto mais cedo se descobre a doença, melhor é o prognóstico”. Contudo, segundo ela, “existem alguns tumores que, mesmo em fase inicial, tornam-se agressivos e com prognóstico reservado em decorrência do tipo histológico”.
Por isso, é importante que as pessoas mantenham uma constante vigilância sobre o próprio corpo e fiquem atentas aos sinais. Sendo assim, a realização de exames periódicos, a adoção de uma boa alimentação, a prática regular de exercícios físicos, o autocuidado, entre outras ações constituem um dos melhores modelos de prevenção, independente do tipo de câncer.
Pelos dados compilados pela Secretaria de Saúde (SS), até outubro deste ano, foram realizados 512 diagnósticos de câncer e, atualmente, aproximadamente 4 mil pessoas fazem tratamento através da rede de saúde da cidade. Sendo o câncer de próstata o de maior prevalência na população masculina e o de mama e colorretal na feminina.
Tratamento
Atualmente, com o avanço da medicina e o investimento maciço de entes públicos e privados, vão surgindo novos tratamentos contra o câncer que melhoram a resposta do indivíduo frente à doença, além de diminuir os efeitos colaterais resultando em uma melhora da qualidade de vida do paciente.
Após a validação do diagnóstico, a depender do tipo de câncer e a fase no qual ele se encontra, pode ser feita uma intervenção cirúrgica combinada com radioterapia e quimioterapia. Mas, aliada a esses métodos já conhecidos, hoje a medicina dispõe de novas opções, como a imunoterapia e a terapia alvo.
A oncologista, Maria Helena Duarte, explica que “a terapia alvo age diretamente nas células cancerígenas, provocando um menor dano nas células que estão saudáveis. Sendo assim, a terapia alvo aliada à quimioterapia potencializa a resposta terapêutica do tratamento proposto”.
Apoio
A porta de entrada da Rede Pública acontece sempre pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde o clínico geral irá avaliar cada paciente de acordo com critérios médicos e, conforme a necessidade, realizará o encaminhamento para realização de exames e consultas com especialistas.
FONTE/CRÉDITOS: Imprensa PJF
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